12 de abr 2025
Mortes em massa de hipopótamos no Parque Nacional de Virunga são causadas por antraz
Quase 50 hipopótamos morreram no Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, devido ao antraz. A doença, causada pela bactéria Bacillus anthracis, representa um risco para a fauna e humanos. O Instituto Congolês para a Conservação da Natureza recomenda precauções, como evitar carne de animais silvestres e ferver água antes de beber. A retirada dos corpos enfrenta desafios logísticos, aumentando o risco de contágio. O parque, que abriga cerca de 1.200 hipopótamos, já sofreu com a redução populacional devido à caça furtiva e conflitos armados.
Um hipopótamo encontrado morto devido a antraz no Parque Nacional Virunga, na República Democrática do Congo (Foto: Virunga National Park/via REUTERS)
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Quase cinquenta hipopótamos morreram no Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, devido ao antraz, uma doença bacteriana. A informação foi divulgada por um funcionário do parque, que relatou que os animais foram encontrados flutuando no rio Ishasha, próximo ao Lago Edward.
O Instituto Congolês para a Conservação da Natureza (ICCN) recomendou medidas de precaução na região, como evitar o consumo de carne de animais silvestres. A doença, que pode afetar tanto a fauna quanto os humanos, apresenta riscos de transmissão. Búfalos também foram afetados, e a retirada dos hipopótamos mortos enfrenta dificuldades logísticas.
Em entrevista, Emmanuel de Merode, diretor de Virunga, destacou que a equipe tenta retirar os animais da água para enterrá-los, mas a falta de escavadeiras complica a operação. Cerca de metade dos hipopótamos mortos ainda está na água, aumentando o risco de contágio.
O antraz é conhecido por causar infecções graves em humanos, com sintomas que podem incluir febre e úlceras na pele. Embora a doença seja rara, sua presença em Virunga representa uma grande perda para a biodiversidade local, que já enfrenta desafios como a caça furtiva e conflitos armados.
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