17 de abr 2025
Tragédia no Paquistão: três crianças morrem após consumirem doces envenenados na Páscoa
Tragédia no Paquistão: três crianças morrem após ingerirem doces envenenados. Investigação aponta possível negligência de funcionário sanitário.
Imagem ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Sohaib Ghyasi)
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Três crianças morrem após consumir doces envenenados no Paquistão
Três crianças morreram e outras cinco foram hospitalizadas no Paquistão após ingerirem doces contaminados com veneno utilizado para o controle de cães de rua. O incidente ocorreu no dia 14 de abril, no bairro cristão de Qila Sahib Singh, distrito de Hafizabad, província de Punjab.
De acordo com o registro policial, as crianças foram envenenadas por suspeitos ainda não identificados que distribuíram os doces envenenados. Oito crianças adoeceram após o consumo e foram levadas ao Hospital Distrital de Hafizabad. Três delas, Danish, de 10 anos, David Shehzad, de 7 anos, e Samson, de 8 anos, não resistiram.
As cinco crianças sobreviventes, em estado grave, foram transferidas para o Hospital Infantil de Lahore. São elas Aatishna, de 10 anos, Harry, de 8 anos, Kailash, de 10 anos, Shehroz, de 7 anos, e Shalom, de 10 anos. A equipe médica acompanha o caso e busca a recuperação das vítimas.
Investigações apontam para uma possível negligência de um funcionário sanitário. O legislador cristão Ejaz Alam Augustine relatou que as crianças comeram os doces de um saco transparente pendurado em um riquixá, que continha o veneno destinado a ser espalhado nas ruas. O agente sanitário teria deixado o veneno acessível, resultando na tragédia.
O veneno utilizado na campanha de extermínio de cães de rua é de difícil acesso no mercado. Ativistas dos direitos dos animais defendem a adoção de métodos contraceptivos, como castração e esterilização, em vez do envenenamento. A negligência no manuseio do veneno é apontada como a causa do incidente.
A Corporação Municipal de Hafizabad iniciou uma investigação para identificar os responsáveis e evitar que tragédias semelhantes se repitam. Augustine criticou a tentativa de encobrimento da identidade do supervisor responsável pela distribuição do veneno.
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