25 de abr 2025
Hugh Grant critica uso excessivo de tecnologia nas escolas e defende banimento de smartphones
Hugh Grant e Jonathan Haidt lideram campanha para banir tecnologia nas escolas, alertando sobre impactos na saúde mental infantil e na educação.
O ator Hugh Grant em Londres (Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images) O ator Hugh Grant na estreia de 'Bridget Jones: louca por ele', em 29 de janeiro de 2025, em Londres (Inglaterra). (Foto: Samir Hussein/WireImage)
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O ator Hugh Grant, conhecido por seus papéis em comédias românticas, se uniu ao psicólogo Jonathan Haidt e a outros pais em uma campanha para proibir o uso de dispositivos digitais nas salas de aula do Reino Unido. A iniciativa surge em resposta ao crescente uso de tecnologia educacional, como Chromebooks e smartphones, que, segundo eles, prejudica a saúde mental das crianças e a qualidade da educação.
Durante um evento em Londres, Grant expressou sua indignação ao afirmar que a decisão de fornecer um Chromebook para cada aluno foi a "gota d'água". Ele destacou que 98% dos professores britânicos utilizam tecnologia em sala de aula, com laptops e tablets disponíveis para mais de 90% dos alunos. O ator, pai de cinco filhos, criticou a dependência das escolas em relação a esses dispositivos, afirmando que essa abordagem não é o que as crianças realmente precisam.
Críticas à Tecnologia nas Escolas
Grant, que se juntou à organização Close Screens, Open Minds, enfatizou que muitos pais têm receio de questionar a digitalização do aprendizado. Ele acredita que a mobilização de um número significativo de pais pode levar os políticos a agir, já que eles temem a perda de apoio. Haidt, por sua vez, argumenta que a introdução de smartphones nas escolas contribuiu para uma "epidemia de doenças mentais" entre os jovens.
Haidt também defendeu que a tecnologia deve ter um papel nas escolas, mas não deve estar nas carteiras das crianças. Ele criticou o uso de aplicativos que recompensam os alunos com estímulos constantes, afirmando que isso pode tornar atividades não lúdicas extremamente entediantes para as crianças.
Propostas e Reações
A campanha de Grant e Haidt ocorre em um contexto onde um projeto de lei no Parlamento britânico busca proteger menores de 16 anos de conteúdos prejudiciais nas redes sociais. A comissionada para a infância da Inglaterra, Rachel de Souza, também pediu medidas mais rigorosas para proteger as crianças fora do ambiente escolar.
Atualmente, o governo britânico rejeitou as propostas de proibição de dispositivos móveis nas escolas, considerando-as um "truque para chamar a atenção". A discussão sobre o papel da tecnologia na educação continua a gerar polêmica, com pais e especialistas divididos sobre os benefícios e malefícios do uso de dispositivos digitais no aprendizado.
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