26 de abr 2025
Memórias da pandemia: cicatrizes urbanas e homenagens às vidas perdidas
A pandemia de COVID 19 deixou marcas profundas nas relações sociais e na arquitetura urbana. Com o fim oficial em maio de 2023, surgem iniciativas para memorializar as mais de 7 milhões de vítimas. Apesar da busca por um "quase normal", cicatrizes permanecem visíveis no cotidiano, refletindo mudanças nas interações humanas e no espaço público. Memoriais efêmeros, como o mural de corações em Londres, e objetos como totens de álcool em gel, são lembranças de um período que transformou a forma como nos relacionamos. A arquitetura também se adapta, priorizando espaços mais amplos e layouts que evitam aglomerações. As lições da pandemia permanecem, servindo como alerta para futuras emergências.
Adesivo de distanciamento em universidade no Canadá (Foto: Ana Laura Pavin)
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A pandemia de COVID-19, que teve início em dezembro de 2019, resultou em mais de 7 milhões de mortes globalmente e transformou as interações sociais e o espaço urbano. Com o fim da pandemia, em maio de 2023, surgem iniciativas para memorializar as vítimas, enquanto as marcas da crise permanecem visíveis no cotidiano.
Os impactos da pandemia foram profundos, afetando não apenas a saúde física, mas também as relações sociais. Espaços urbanos e arquitetônicos foram adaptados para acolher um novo normal, refletindo a fragilidade da existência humana. A memória da pandemia se manifesta em pequenas cicatrizes nos ambientes coletivos, como adesivos de distanciamento e totens de álcool em gel, que ainda estão presentes em muitos locais.
Diversos memoriais foram criados para homenagear as vítimas. Um exemplo é o mural de corações em Londres, onde milhares de corações foram pintados por familiares. Outro é o memorial temporário "Sanctuary", instalado em Bedworth, Inglaterra, que ocorreu em maio de 2022. Embora a maioria dos memoriais seja efêmera, a necessidade de lembrar e honrar os que se foram é uma constante.
As cicatrizes deixadas pela pandemia vão além dos objetos visíveis. A forma como as pessoas se relacionam mudou, com o distanciamento social se tornando uma norma. Jovens que cresceram durante esse período aprenderam a manter distância, o que impactou sua sensação de pertencimento social. A arquitetura também reflete essas mudanças, com espaços mais amplos e layouts que evitam aglomerações.
Essas marcas da pandemia servem como um lembrete constante dos desafios enfrentados. A memória coletiva é fundamental para a construção de um futuro mais consciente e preparado para possíveis emergências. A necessidade de lembrar e aprender com o passado é essencial para a sociedade.
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