Saúde

Pandemia de covid-19: o que revelam os países que evitaram lockdowns severos

Estudos revelam que a Suécia teve mais mortes em excesso que vizinhos com lockdowns. Lockdowns salvaram vidas, mas impactos na saúde mental e educação ainda são debatidos. Abordagens diferentes de países como Japão e Taiwan mostram eficácia sem lockdowns. Críticas à estratégia sueca persistem, com debates acalorados sobre suas consequências. Efeitos de longo prazo dos lockdowns ainda não totalmente compreendidos, exigindo reflexão.

por exemplo, não impôs lockdown durante a pandemia (Foto: Alamy)

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Em março de 2020, bilhões de pessoas enfrentaram um novo normal, observando o mundo a partir de suas casas devido à pandemia de covid-19. Líderes globais pediram que a população se isolasse, saindo apenas para necessidades essenciais. Essa medida visava conter um vírus que já havia causado milhares de mortes. Em Londres, Tony Beckingham e sua companheira decidiram pedalar até o centro da cidade, mas encontraram locais como Piccadilly Circus desolados, refletindo a gravidade da situação.

Enquanto muitos países impuseram lockdowns rigorosos, nações como Suécia, Taiwan e Uruguai optaram por estratégias alternativas, evitando restrições severas. A Suécia, por exemplo, confiou em mudanças voluntárias de comportamento, enquanto outros países implementaram quarentenas e fechamento de escolas. Estudos recentes, incluindo um realizado em maio de 2024, analisaram as mortes em excesso na Suécia em comparação com Noruega, Dinamarca e Finlândia, revelando que, embora a Suécia tenha enfrentado um aumento inicial nas mortes, as taxas se igualaram nos anos seguintes.

A abordagem sueca gerou debates acalorados, com críticos como a epidemiologista Nele Brusselaers, que defendeu a necessidade de lockdowns. Em contraste, a Tanzânia, sob a liderança de John Magufuli, não impôs restrições e enfrentou consequências severas, com estimativas de mortes muito superiores às oficialmente registradas. Estudos indicam que lockdowns foram cruciais para salvar vidas no início da pandemia, mas também destacam os impactos negativos, como aumento da solidão e dificuldades econômicas.

Cinco anos após o início da pandemia, as consequências dos lockdowns e as estratégias adotadas por diferentes países se tornaram mais claras. A necessidade de um plano de ação claro para futuras pandemias é enfatizada por especialistas, que alertam sobre os efeitos de longo prazo nas crianças e na economia. Anna McManus, de Gotenburgo, reflete sobre as lições aprendidas e questiona se a sociedade realmente assimilou as experiências vividas durante a crise.

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