Saúde

Vigilância de vírus e bactérias cresce com preocupações sobre novas epidemias

Especialistas alertam para o risco de vírus como Nipah e H5N1, além da resistência bacteriana, destacando a importância da vigilância e vacinação.

Célula (em roxo) é atacada pelo vírus Sars-Cov-2, da Covid-19 (em laranja) (Foto: NIAID)

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A série "The Last of Us" continua a atrair atenção em 2025, retratando uma epidemia causada por um fungo que transforma humanos em zumbis. Embora o Cordyceps exista, ele não infecta humanos. No entanto, a comunidade científica se preocupa com outros patógenos, como vírus e bactérias, que podem causar surtos.

Especialistas alertam sobre o potencial de vírus como Nipah e H5N1, além da resistência bacteriana a antibióticos. Fernando Spilki, pró-reitor da Universidade Feevale, destaca que a Covid-19 apresentou características alarmantes, mas outros vírus, como o Nipah, têm letalidade entre 40% e 75%. Recentemente, houve um surto na Índia.

O sarampo, que pertence à mesma família do Nipah, é outro vírus preocupante. Ele se espalha rapidamente em áreas com cobertura vacinal abaixo de 95%. Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, afirma que vírus transmitidos pelo ar têm maior potencial epidêmico. O H5N1, a gripe aviária, também é motivo de preocupação, com 78 casos humanos identificados nos Estados Unidos.

A resistência bacteriana é uma questão crescente. Um estudo da revista The Lancet prevê que 39 milhões de pessoas podem morrer nos próximos 25 anos devido a infecções resistentes a antibióticos. Moacyr Silva Junior, infectologista do Hospital Albert Einstein, observa que as bactérias estão matando pessoas atualmente, especialmente em áreas com baixa vacinação e saneamento.

Embora fungos como a Candida auris representem riscos, eles geralmente afetam pacientes com imunidade comprometida. Ana Olívia de Souza, pesquisadora do Butantan, afirma que a probabilidade de epidemias fúngicas é baixa devido à eficácia do sistema imunológico humano e aos tratamentos disponíveis.

Medidas de prevenção incluem vigilância constante, desenvolvimento de vacinas e melhorias no saneamento básico. Filipe Piastrelli, do Hospital Oswaldo Cruz, enfatiza que a vacinação é a melhor forma de proteção contra patógenos conhecidos, como sarampo e poliomielite.

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