30 de abr 2025
Cortes em agências de saúde podem agravar desigualdades e afetar minorias nos EUA
Cortes drásticos no Departamento de Saúde dos EUA podem agravar disparidades de saúde, afetando minorias e comunidades vulneráveis.
Funcionários do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) estão do lado de fora do Edifício Memorial Mary E. Switzer, após a informação de que a administração Trump demitiu funcionários dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e da Administração de Alimentos e Medicamentos, enquanto iniciava seu plano de cortar 10 mil empregos no HHS, em Washington, D.C., EUA, 1 de abril de 2025. (Foto: Kevin Lamarque | Reuters)
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Robert F. Kennedy Jr., secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), implementou cortes profundos em escritórios que atendem populações minoritárias nos Estados Unidos. As demissões afetam pelo menos sete divisões, incluindo o Escritório de Saúde Minoritária e o Instituto Nacional de Saúde e Disparidades de Saúde Minoritária (NIMHD). As mudanças visam reestruturar a agência para aumentar a eficiência, mas especialistas alertam que isso pode agravar as disparidades de saúde.
Os cortes resultaram na demissão de uma parte significativa dos funcionários desses escritórios, com algumas unidades ficando sem pessoal. A Food and Drug Administration (FDA), os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Administração de Recursos e Serviços de Saúde (HRSA) também foram impactados. Especialistas em saúde afirmam que essas reduções podem reverter anos de progresso na redução das desigualdades de saúde, afetando negativamente grupos já vulneráveis.
A Covid-19 destacou as disparidades existentes, que afetam não apenas minorias raciais, mas também comunidades rurais e de baixa renda. A pesquisa da NIMHD revelou que as disparidades raciais e étnicas custaram à economia dos EUA R$ 451 bilhões em 2018. Os cortes no HHS incluem a eliminação de 10 mil empregos e a proposta de criar uma nova agência, a Administração para uma América Saudável, que integraria várias divisões.
O futuro dos escritórios afetados permanece incerto, mas a falta de dados e pesquisa pode dificultar a identificação e a resolução das disparidades de saúde. A ausência de financiamento para organizações comunitárias pode levar ao fechamento de programas essenciais. Especialistas afirmam que a eficiência dos serviços de saúde pode ser comprometida, prejudicando a saúde pública em geral.
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