Saúde

São Paulo registra aumento de casos de dengue e nove mortes em 2025

Dengue avança em São Paulo: 34.674 casos e 9 mortes em 2025. Jardim Ângela é o epicentro da epidemia, com novas áreas afetadas.

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Luis Robayo - AFP)

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Luis Robayo - AFP)

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Na cidade de São Paulo, 34.674 casos de dengue foram registrados até 23 de abril de 2025, com nove mortes confirmadas. O Jardim Ângela é o distrito mais afetado, e a epidemia se espalhou para áreas antes não impactadas, como Marsilac e Parelheiros.

Entre 9 e 23 de abril, 23,06% do total de casos ocorreram, conforme boletins da Secretaria Municipal da Saúde. O número de infecções aumentou de 31.493 para 34.674 em apenas uma semana. Em 2024, o município enfrentou um pico com 627.965 casos e 526 óbitos, o pior desde 2015.

Ações de Combate

A Secretaria Municipal da Saúde realiza ações diárias de prevenção e combate à dengue. Em abril, mais de 48 mil imóveis foram visitados e 2.884 quarteirões passaram por nebulizações. Desde o início do ano, já foram realizadas mais de 4,2 milhões de ações, incluindo visitas domiciliares e campanhas educativas.

Os distritos com maior incidência incluem Jardim Ângela, Capão Redondo e Brasilândia. O coeficiente de incidência na região do Jardim Ângela é de 860,2 por 100 mil habitantes, indicando um cenário epidêmico. Em Marsilac e Parelheiros, a incidência também subiu, com 339,7 e 325,2, respectivamente.

Mortes Confirmadas

As mortes confirmadas incluem um idoso de 86 anos e um jovem de 31 anos. No Jardim Ângela, quatro vítimas fatais foram registradas, incluindo um menino de 12 anos. A primeira morte do ano ocorreu em 30 de janeiro, envolvendo uma menina de 11 anos.

A dengue apresenta um padrão sazonal, com maior incidência entre outubro e maio. Fatores climáticos e demográficos influenciam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Especialistas apontam que as mudanças climáticas podem ter contribuído para o aumento dos casos, especialmente em áreas antes menos afetadas.

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