Saúde

Aduanas enfrenta crise de segurança após detectar amianto em embarcações no norte da Espanha

A saúde de cem tripulantes do Serviço de Vigilância Aduanera está em risco após a descoberta de amianto em embarcações.

Fardos de cocaína na cobertura do buque patrulheiro 'Petrel', onde foi localizado amianto. (Foto: SALVADOR SAS / EFE)

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O Serviço de Vigilância Aduanera (SVA), vinculado à Agência Tributária (AEAT), enfrenta uma grave crise de segurança. Seis embarcações foram identificadas com amianto, colocando em risco a saúde de cerca de cem tripulantes. O sindicato UGT denunciou a gestão negligente da AEAT, exigindo inspeções e acompanhamento médico para os afetados.

As análises realizadas pelo Serviço de Prevenção de Riscos Laborais da AEAT confirmaram a presença de amianto nas estruturas das embarcações. Esse material tóxico, agora proibido, está presente tanto no casco quanto no interior dos barcos. Os trabalhadores e suas famílias foram expostos a esse elemento cancerígeno por anos. Antonio García Soto, responsável da UGT, criticou a falta de preocupação com a segurança dos aduaneros.

A resposta da AEAT e da DAVA (Direção Adjunta de Vigilância Aduanera) foi o paralelamento da flota e a realização de inspeções detalhadas. O sindicato solicitou que os trabalhadores afetados permaneçam sob vigilância médica por dez anos, com exames regulares. Além disso, a UGT pediu a inclusão de familiares nos programas de saúde, considerando o risco de contaminação indireta.

Críticas à Gestão

A situação se agrava com as falhas estruturais em outras embarcações da flota. O sindicato exige a inspeção de todos os barcos construídos antes de dois mil, priorizando o Petrel I, que já apresenta problemas. As embarcações afetadas estão paradas para avaliação e possível desamiantamento. Luis Vidal Parra, técnico de prevenção da UGT, destacou a obsolescência da flota, com barcos com mais de 40 anos.

Além disso, a UGT denunciou irregularidades na gestão da AEAT, incluindo a venda de aeronaves do SVA a preços irrisórios. A falta de manutenção e a gestão inadequada têm comprometido a capacidade operacional da agência, especialmente no combate ao narcotráfico. A UGT considera a situação alarmante e pede uma investigação urgente sobre a proteção dos trabalhadores e a gestão da flota.

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