07 de mai 2025
Pesquisadores desenvolvem novas terapias para combater câncer infantil com PROTACs
Pesquisadores desenvolvem PROTACs para combater neuroblastoma e outras formas de câncer infantil, com ensaios clínicos previstos para breve.
Ilustração: Agnes Jonas (Foto: Agnes Jonas)
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Evan Lindberg, diagnosticado com neuroblastoma aos três anos, faleceu em 2010 após anos de tratamentos intensivos. A pesquisa em terapias para câncer infantil, especialmente neuroblastoma, tem avançado lentamente, com poucos medicamentos desenvolvidos especificamente para crianças.
Pesquisadores estão agora desenvolvendo PROTACs (proteolysis-targeting chimeras) para atacar proteínas indesejáveis em cânceres infantis. Essa abordagem inovadora visa eliminar proteínas associadas a doenças, ao invés de apenas inibir sua atividade. A equipe KOODAC (Knocking Out Oncogenic Drivers and Curing Childhood Cancers) espera iniciar ensaios clínicos em breve, focando em tratamentos acessíveis e eficazes.
A oncologista pediátrica Yael Mossé, que trabalha há mais de duas décadas em neuroblastoma, destaca que, apesar de alguns avanços, poucas opções de tratamento foram desenvolvidas para tumores sólidos infantis. Os PROTACs podem abrir novas possibilidades, visando proteínas que antes eram consideradas "indruggáveis". A equipe de Mossé está focada em proteínas associadas a neuroblastoma e outros cânceres infantis, como os de cérebro, fígado e ossos.
O desenvolvimento de PROTACs representa uma mudança significativa na abordagem ao câncer, com potencial para transformar o tratamento de doenças que afetam crianças. A expectativa é que os primeiros ensaios clínicos com essas moléculas comecem nos próximos anos, trazendo esperança para famílias que enfrentam o câncer infantil.
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