Saúde

Pesquisadores brasileiros aprimoram terapia CAR-T para combater linfoma não Hodgkin e leucemia linfoblástica aguda

Pesquisadores brasileiros aprimoram terapia CAR T com inibidor do complexo PRC2, aumentando a eficácia contra linfoma não Hodgkin e leucemia.

Estudo melhora potencial da imunoterapia em casos de câncer (Foto: Freepik)

Estudo melhora potencial da imunoterapia em casos de câncer (Foto: Freepik)

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Cerca de cinquenta por cento dos pacientes com linfoma não Hodgkin e leucemia linfoblástica aguda não respondem adequadamente ao tratamento com células CAR-T, que envolve a modificação de linfócitos T para atacar células tumorais. Para melhorar essa situação, pesquisadores brasileiros desenvolveram uma versão mais eficaz das células CAR-T, utilizando um inibidor do complexo PRC2, conforme publicado na revista Cancer Research.

A pesquisa, liderada por Maria Letícia Rodrigues Carvalho, foi realizada no A.C. Camargo Cancer Center e contou com apoio da Fapesp. Os cientistas testaram diversas drogas nas células CAR-T e identificaram que a inibição do PRC2 aumentou a eficiência das células em eliminar tumores em testes in vitro e em camundongos. O linfoma não Hodgkin afeta principalmente adultos de meia-idade, enquanto a leucemia linfoblástica é mais comum em crianças.

Os pesquisadores produziram células CAR-T a partir de amostras de sangue de doadores saudáveis e de pacientes em tratamento. As células modificadas mostraram uma eliminação mais rápida e eficaz dos tumores em comparação com as convencionais. Após o tratamento em camundongos, aqueles que receberam as células CAR-T aprimoradas apresentaram uma resposta mais duradoura e significativa.

Agora, a equipe planeja investigar os efeitos colaterais da nova terapia em camundongos, uma vez que tratamentos existentes podem causar inflamações severas. Se os novos estudos confirmarem a segurança do tratamento, a inibição do PRC2 poderá ser incorporada à fabricação das células CAR-T, aumentando a eficácia da imunoterapia sem elevar os riscos sistêmicos.

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