Saúde

Transporte público no Rio é um desafio para idosos, revela gerontólogo Alexandre Kalache

A acessibilidade no transporte público é um desafio crescente no Brasil, especialmente para a população idosa.

Em uma cidade amiga do idoso, ônibus, trens e metrôs deveriam ter piso rebaixado, motoristas gentis e assentos garantidos. (Foto: majorosl66/Adobe Stock)

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O transporte público no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, enfrenta sérias críticas pela falta de acessibilidade, dificultando a mobilidade de idosos e pessoas com mobilidade reduzida. O gerontólogo Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, descreve a experiência de embarcar em um ônibus como uma verdadeira "missão impossível" para os idosos.

Recentemente, cidades brasileiras estão sendo avaliadas quanto à sua adequação para a população idosa. São Caetano do Sul foi destacada como a melhor entre as grandes cidades, enquanto o Brasil observa um aumento significativo na população idosa, que já soma 32,1 milhões de pessoas, representando 15,6% da população total.

Kalache, que tem 78 anos, critica a falta de acessibilidade nos ônibus e trens, afirmando que os degraus altos e a superlotação tornam o transporte um desafio. Ele ressalta que uma cidade é considerada "amiga do idoso" se atende a critérios como transporte acessível, tarifas baixas e respeito aos usuários. Desde 2007, apenas 34 cidades no Brasil conquistaram esse status, com a maioria no Paraná.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) de 2023 apontou São Caetano do Sul como a cidade mais preparada para idosos, destacando-se em saúde e serviços. O prefeito José Auricchio Júnior enfatiza a importância de políticas públicas voltadas para o envelhecimento saudável, já que 24,2% da população local é composta por idosos.

O aumento da população idosa traz desafios, e especialistas alertam que as cidades precisam se adaptar. O idadismo, ou preconceito contra os mais velhos, também é uma preocupação crescente. A médica Vânia Beatriz Merlotti Herédia destaca que 16,8% dos brasileiros acima de 50 anos já sofreram discriminação por causa da idade.

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