Saúde

Sinais de problemas intestinais: fique atento às mudanças e busque ajuda médica

Problemas intestinais podem ser sinais de condições graves. Conheça os sintomas que exigem atenção médica imediata.

Certos sintomas no intestino, como mudanças no padrão de evacuação, merecem atenção especial de um profissional de saúde (Foto: eddows/Adobe Stock)

Certos sintomas no intestino, como mudanças no padrão de evacuação, merecem atenção especial de um profissional de saúde (Foto: eddows/Adobe Stock)

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O intestino, parte essencial do sistema digestivo, é dividido em intestino delgado e grosso. O primeiro é responsável pela absorção de nutrientes, enquanto o segundo absorve água e transforma resíduos em fezes. Médicos alertam que sinais de problemas intestinais incluem alterações no ritmo intestinal, inchaço, anemia e presença de sangue nas fezes, que podem indicar condições graves, como câncer.

Entre os principais sintomas, estão a diarreia e a constipação. A diarreia é caracterizada por evacuações frequentes e fezes líquidas, enquanto a constipação envolve evacuações infrequentes e fezes endurecidas. A persistência desses sintomas por mais de duas semanas deve levar à busca de ajuda médica, segundo o coloproctologista Marcelo Averbach. As causas podem variar de uma dieta inadequada a distúrbios mais sérios, como disbiose e câncer.

O inchaço abdominal, que pode ser causado por gases ou constipação, também merece atenção. Se essa distensão for frequente e acompanhada de diarreia ou perda de apetite, é importante consultar um médico. O cirurgião Gustavo Patury destaca que o inchaço pode indicar intolerâncias alimentares ou síndrome do intestino irritável.

Além disso, o mau funcionamento intestinal pode levar à má absorção de nutrientes, resultando em fadiga e anemia. A presença de sangue nas fezes é um sinal de alerta, especialmente para pessoas acima de quarenta anos. Esse sintoma pode indicar desde lesões locais até câncer colorretal, conforme alerta Jaime Zaladek Gil, gastroenterologista. A detecção precoce é fundamental, já que o risco de câncer aumenta significativamente após os cinquenta anos.

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