Saúde

Mães buscam estratégias para ajudar crianças a abandonar chupetas e chupar o dedo

Cerca de metade das crianças usam chupeta e um quarto, chupar o dedo. Estratégias dos pais para desmamar esses hábitos variam.

Pesquisa revela dificuldades que os pais enfrentam para fazerem seus filhos pararem de usar chupeta ou chupar o dedo (Foto: FG Trade/GettyImages)

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Uma pesquisa do Hospital Infantil C.S. Mott revelou que cerca de metade das crianças americanas usa chupeta e um quarto apresenta o hábito de chupar o dedo. Os dados foram coletados de oitocentos e vinte pais e mostram que muitos utilizam esses comportamentos como formas de autoconforto.

A pediatra Susan Woolford, co-diretora da pesquisa, afirma que esses hábitos são comuns para acalmar as crianças, especialmente na hora de dormir. No entanto, muitos pais se preocupam com o impacto no desenvolvimento oral e emocional dos filhos. A maioria dos entrevistados acredita que a chupeta deve ser abandonada antes dos dois anos, mas as opiniões sobre o desmame do dedo são mais variadas.

O dentista pediátrico Sarat Thikkurissy alerta que o uso prolongado da chupeta pode causar problemas dentários, como o deslocamento dos dentes frontais. Ele recomenda que os pais estejam atentos à frequência e intensidade do uso. Já o pediatra Dipesh Navsaria destaca que chupar o dedo pode estar associado a infecções de ouvido, o que reforça a necessidade de intervenção.

Estratégias de Desmame

Os pais relataram diversas estratégias para ajudar a eliminar esses hábitos. Entre as táticas para desmamar da chupeta, destacam-se limitar o uso apenas à hora de dormir e esconder o objeto. Para o hábito de chupar o dedo, muitos optam por lembrar a criança de parar ou afastar a mão da boca.

Woolford enfatiza a importância de conversar com as crianças sobre os benefícios de abandonar esses hábitos e incentivá-las a encontrar novas formas de se acalmar. Objetos como bichos de pelúcia podem oferecer conforto sensorial. A especialista Annie Pezalla sugere que os pais evitem punir as crianças por buscarem conforto, pois isso pode agravar a situação.

A pesquisa mostra que intervenções devem ser personalizadas, levando em conta a situação de cada criança. Fatores como estresse ambiental e mudanças na rotina, como o início da pré-escola, podem influenciar o retorno desses hábitos.

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