21 de mai 2025

Sistema de saúde de Gaza enfrenta colapso devido a ofensiva israelense e evacuações
### Situação Crítica em Gaza As operações militares israelenses em Gaza estão **sobrecarregando o sistema de saúde**, conforme alertou o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, a situação se agravou, resultando em milhares de mortes e uma crise humanitária sem precedentes. Os hospitais na região enfrentam **escassez de recursos** e ataques constantes. O Hospital Kamal Adwan, por exemplo, está fora de operação devido a hostilidades nas proximidades, enquanto o Hospital Indonésio é inacessível por conta da presença militar israelense. O Hospital Al Awda, ainda em funcionamento, está "totalmente sob cerco", segundo seu diretor, Mohammed Salha. ### Impacto nas Operações Médicas Tedros destacou que, mesmo sem ataques diretos, a presença militar impede o acesso de pacientes e profissionais de saúde. A OMS enfrenta dificuldades para reabastecer os hospitais, o que pode torná los não funcionais rapidamente. A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) relatou que pelo menos 20 instalações médicas foram danificadas ou forçadas a fechar na última semana. Israel, que impôs um bloqueio total a Gaza em março, intensificou suas operações militares para pressionar o Hamas a liberar reféns. Desde então, mais de **600 pessoas foram mortas** e cerca de 2.000 ficaram feridas em uma semana, segundo o ministério da saúde de Gaza. A ONU reporta que dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas. ### Desafios Humanitários O primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que um volume "básico" de alimentos será permitido em Gaza para evitar uma fome generalizada. No entanto, a ONU não conseguiu coletar as doações prometidas, e MSF descreveu a ajuda como uma "cortina de fumaça". Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinos, relatou que a situação nos hospitais é desesperadora. O Hospital Al Awda está "sobrecarregado de feridos" e enfrenta uma grave falta de suprimentos. A insegurança também impede que pacientes busquem atendimento médico, aumentando o risco de mortes. A situação em Gaza continua a se deteriorar, com os hospitais lutando para atender a demanda crescente em meio a um cenário de violência e desabastecimento. **Linha fina:** A crise em Gaza se agrava com hospitais em colapso e escassez de suprimentos, enquanto a violência persiste.
Foto:Reprodução
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Situação Crítica em Gaza
As operações militares israelenses em Gaza estão sobrecarregando o sistema de saúde, conforme alertou o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus. Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, a situação se agravou, resultando em milhares de mortes e uma crise humanitária sem precedentes.
Os hospitais na região enfrentam escassez de recursos e ataques constantes. O Hospital Kamal Adwan, por exemplo, está fora de operação devido a hostilidades nas proximidades, enquanto o Hospital Indonésio é inacessível por conta da presença militar israelense. O Hospital Al-Awda, ainda em funcionamento, está "totalmente sob cerco", segundo seu diretor, Dr. Mohammed Salha.
Impacto nas Operações Médicas
Dr. Tedros destacou que, mesmo sem ataques diretos, a presença militar impede o acesso de pacientes e profissionais de saúde. A OMS enfrenta dificuldades para reabastecer os hospitais, o que pode torná-los não funcionais rapidamente. A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) relatou que pelo menos 20 instalações médicas foram danificadas ou forçadas a fechar na última semana.
Israel, que impôs um bloqueio total a Gaza em março, intensificou suas operações militares para pressionar o Hamas a liberar reféns. Desde então, mais de 600 pessoas foram mortas e cerca de 2.000 ficaram feridas em uma semana, segundo o ministério da saúde de Gaza. A ONU reporta que dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas.
Desafios Humanitários
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que um volume "básico" de alimentos será permitido em Gaza para evitar uma fome generalizada. No entanto, a ONU não conseguiu coletar as doações prometidas, e MSF descreveu a ajuda como uma "cortina de fumaça".
Dr. Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinos, relatou que a situação nos hospitais é desesperadora. O Hospital Al-Awda está "sobrecarregado de feridos" e enfrenta uma grave falta de suprimentos. A insegurança também impede que pacientes busquem atendimento médico, aumentando o risco de mortes.
A situação em Gaza continua a se deteriorar, com os hospitais lutando para atender a demanda crescente em meio a um cenário de violência e desabastecimento.
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