22 de mai 2025

Gaza teme colapso de abastecimento de água com ofensiva israelense em expansão
### Crise Hídrica em Gaza A escassez de água em Gaza se agrava com a intensificação da ofensiva militar israelense, resultando em novas ondas de deslocamento. As instalações de dessalinização e saneamento estão à beira de uma paralisação total devido à falta de combustível. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que, sem entregas imediatas de combustível, as operações de água e saneamento podem ser interrompidas até o final da semana. Desde o início de março, Israel cortou o fornecimento de energia para as principais plantas de dessalinização, essenciais para a população local. Essas medidas visam pressionar o Hamas a libertar os reféns. Embora Israel tenha anunciado a permissão para a entrada de suprimentos básicos, o combustível ainda não foi incluído. Recentemente, alguns caminhões da ONU conseguiram entregar água, mas a distribuição permanece limitada. Moradores relatam que, durante os dezenove meses de conflito, as crianças têm consumido água salobra, resultando em um aumento de problemas renais. ### Impacto na Saúde Jonathan Crickx, da UNICEF, observou que a produção de água em uma planta no sul de Gaza foi reduzida em oitenta por cento devido à falta de eletricidade. A necessidade de combustível para a produção e transporte da água torna a situação ainda mais crítica. A ONU informou que, no norte de Gaza, não há combustível disponível e que apenas metade do necessário foi recebido na última semana. Em Gaza do Sul, as instalações de água não receberam combustível, embora sejam necessários cento e quarenta mil litros por semana para manter os serviços. A falta de recursos tem reduzido as horas de operação das instalações em mais de vinte por cento. A OCHA (Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários) destacou que a situação se torna mais desafiadora com o aumento da ofensiva militar e o deslocamento de cerca de cento e quarenta mil pessoas. Dr. Ghazi al Yazji, especialista em rins no hospital al Shifa, relatou um aumento de infecções e condições causadas pela água contaminada. Ele observou que os casos são mais frequentes entre crianças, com um número crescente de pacientes necessitando de diálise. A crise hídrica em Gaza, já crítica antes do conflito, agora se torna uma questão de saúde pública urgente. ### Linha Fina A crise hídrica em Gaza se agrava, com instalações de água à beira da paralisação e aumento de doenças entre crianças.
Foto:Reprodução
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Crise Hídrica em Gaza
A escassez de água em Gaza se agrava com a intensificação da ofensiva militar israelense, resultando em novas ondas de deslocamento. As instalações de dessalinização e saneamento estão à beira de uma paralisação total devido à falta de combustível.
A ONU alertou que, sem entregas imediatas de combustível, as operações de água e saneamento podem ser interrompidas até o final da semana. Desde o início de março, Israel cortou o fornecimento de energia para as principais plantas de dessalinização, essenciais para a população local. Essas medidas visam pressionar o Hamas a libertar os reféns.
Embora Israel tenha anunciado a permissão para a entrada de suprimentos básicos, o combustível ainda não foi incluído. Recentemente, alguns caminhões da ONU conseguiram entregar água, mas a distribuição permanece limitada. Moradores relatam que, durante os 19 meses de conflito, as crianças têm consumido água salobra, resultando em um aumento de problemas renais.
Impacto na Saúde
Jonathan Crickx, da Unicef, observou que a produção de água em uma planta no sul de Gaza foi reduzida em 80% devido à falta de eletricidade. A necessidade de combustível para a produção e transporte da água torna a situação ainda mais crítica. A ONU informou que, no norte de Gaza, não há combustível disponível e que apenas metade do necessário foi recebido na última semana.
Em Gaza do Sul, as instalações de água não receberam combustível, embora sejam necessários 140 mil litros por semana para manter os serviços. A falta de recursos tem reduzido as horas de operação das instalações em mais de 20%. A OCHA destacou que a situação se torna mais desafiadora com o aumento da ofensiva militar e o deslocamento de cerca de 140 mil pessoas.
Dr. Ghazi al-Yazji, especialista em rins no hospital al-Shifa, relatou um aumento de infecções e condições causadas pela água contaminada. Ele observou que os casos são mais frequentes entre crianças, com um número crescente de pacientes necessitando de diálise. A crise hídrica em Gaza, já crítica antes do conflito, agora se torna uma questão de saúde pública urgente.
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