Saúde

Veterinários no Paquistão tratam elefantes com tuberculose com 400 pílulas diárias

Veterinários no Paquistão implementam tratamento inovador para elefantes com tuberculose, após mortes de animais no parque.

Homem cuida da elefanta Madhubala, reunida com a irmã, Sônia, no zoológico de Karachi (Foto: Asif Hassan/AFP)

Homem cuida da elefanta Madhubala, reunida com a irmã, Sônia, no zoológico de Karachi (Foto: Asif Hassan/AFP)

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Uma equipe de veterinários no Karachi Safari Park, Paquistão, desenvolveu um tratamento inovador para dois elefantes africanos, Madhubala e Malika, diagnosticados com tuberculose. O tratamento envolve a administração de quatrocentas pílulas diárias, adaptadas ao peso dos animais, que chega a quatro toneladas.

Os comprimidos, utilizados para tratar a tuberculose em humanos, são escondidos em alimentos como maçãs, bananas e doces locais. A tuberculose é uma doença endêmica na região e já causou a morte de Noor Jehan, de 17 anos, em 2023, e Sonia, que faleceu em 2024. Ambas as elefantas apresentaram a doença em autópsias.

A equipe de veterinários, liderada pela veterinária do Sri Lanka, Buddhika Bandara, enfrentou desafios para que os elefantes aceitassem o tratamento. Madhubala e Malika inicialmente cuspiram as pílulas e mostraram agressividade. Bandara afirmou que tratar elefantes com tuberculose é sempre desafiador e que métodos diferentes são utilizados diariamente.

O mahout Ali Baloch prepara uma mistura de arroz e lentilhas com melaço de cana-de-açúcar, que é moldada em bolinhas com os comprimidos. A equipe de cuidadores usa máscaras para evitar a contaminação, já que a tuberculose é uma doença contagiosa que afeta humanos.

O Karachi Safari Park, criticado por maus-tratos a animais, espera que Madhubala e Malika superem a doença com um plano de tratamento de um ano. A situação dos elefantes gera interesse entre profissionais de saúde, como Naseem Salahuddin, chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Indus, que acompanha o caso.

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