Saúde

Girafa do Parque Nacional Kruger apresenta infecção rara que altera sua aparência

A girafa no Parque Nacional Kruger apresenta caroços, possivelmente por papilomavírus. Especialistas confirmam que a alimentação e visão da girafa não estão comprometidas. A administração do parque decidiu não sacrificar o animal, pois a infecção não avança. A infecção por papilomavírus bovino é rara em girafas, com poucos casos documentados. A girafa pode viver normalmente, apesar da condição, sem tratamento específico disponível.

A girafa foi flagrada pelo fotógrafo Marius Nortje durante um passeio no Parque Nacional Kruger, com sua esposa, Michelle Nortje, e publicada pela ONG britânica Worldwide Vets. (Foto: Marius Nortje)

A girafa foi flagrada pelo fotógrafo Marius Nortje durante um passeio no Parque Nacional Kruger, com sua esposa, Michelle Nortje, e publicada pela ONG britânica Worldwide Vets. (Foto: Marius Nortje)

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No início de janeiro de 2024, a ONG britânica Worldwide Vets divulgou imagens de uma girafa (Giraffa camelopardalis) com grandes caroços em seu rosto, pescoço e tronco, no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. Especialistas acreditam que o animal pode estar infectado pelo papilomavírus bovino (BPV), que pertence à mesma família do HPV humano. A veterinária-chefe da ONG, Gemma Campling, destacou que casos como esse são raros e ainda não se sabe se a girafa conseguirá se recuperar.

Em 2007, duas girafas no mesmo parque apresentaram lesões semelhantes, que foram confirmadas como infecções por BPV. Para evitar a disseminação do vírus, ambas foram sacrificadas. Além do BPV, a Worldwide Vets sugere a possibilidade de infecção pelo papilomavírus Giraffa camelopardalis 1 (GcPV1), uma variante descoberta em 2017, sobre a qual ainda há pouco conhecimento. Nenhuma das hipóteses foi confirmada até o momento.

Os pesquisadores ainda investigam como a girafa contraiu o vírus, já que esses animais geralmente não têm contato físico direto. Campling sugere que fômites, como pássaros pica-boi e carrapatos, podem ser responsáveis pela transmissão, ao se moverem entre diferentes hospedeiros e potencialmente espalharem o vírus. As lesões causadas pelos papilomavírus podem se agravar, levando a complicações sérias, mas não há tratamento específico conhecido para essa infecção em girafas.

Apesar da condição da girafa, ela não apresenta dificuldades para se alimentar ou enxergar, o que indica que pode levar uma vida normal. A administração do Parque decidiu não sacrificar o animal, uma vez que o patógeno não está se espalhando rapidamente entre a população local.

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