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Mosquito pólvora espalha febre oropouche e casos aumentam 55% em 2025 - Mosquito pólvora espalha febre oropouche e casos aumentam 55% em 2025

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 10 mil casos de febre oropouche e quatro mortes em 2025, um aumento de 56,4% em relação ao ano anterior. O estado do Espírito Santo é o mais afetado, com 6.118 casos, seguido pelo Rio de Janeiro (1.900), Paraíba (640) e Ceará (573). A transmissão ativa foi identificada em diversas regiões, incluindo Roraima, Rondônia e Bahia.

As faixas etárias entre 20 e 59 anos representam 70,5% dos casos. O primeiro óbito deste ano foi de um homem de 64 anos, residente em Cachoeiras de Macacu, que faleceu após complicações. Outras duas mortes confirmadas foram de mulheres de 34 e 23 anos, ambas do Rio de Janeiro, que apresentaram sintomas em março. O quarto óbito ocorreu em Colatina, Espírito Santo, envolvendo um homem de 52 anos com histórico de doenças cardíacas.

Transmissão e Vetores

A febre oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense e transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim. Este inseto, que mede entre 1,5 mm e 3 mm, é encontrado principalmente em áreas rurais, mas sua presença em centros urbanos tem aumentado. Especialistas alertam que a modificação ambiental pode facilitar essa expansão.

Para controlar a população do vetor, é essencial eliminar criadouros, como matéria orgânica em decomposição. A recomendação é manter quintais limpos e evitar áreas com alta infestação, especialmente no final da tarde, quando o maruim é mais ativo.

Sintomas e Vigilância

Os sintomas da febre oropouche incluem febre, dor de cabeça e calafrios, com um período de incubação de quatro a oito dias. A prevenção é complexa, pois não existem métodos eficazes para controlar o maruim. As autoridades de saúde estão ampliando a testagem e capacitando profissionais para melhorar a vigilância e o atendimento aos pacientes.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) atualiza protocolos para monitorar a doença, que pode se tornar endêmica em áreas urbanas. A população deve estar atenta, pois a febre oropouche pode se espalhar rapidamente, especialmente em locais com alta densidade populacional.

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