24 de mai 2025

Câncer de próstata metastático é raro, mas pode ocorrer em alguns casos
Joe Biden enfrenta câncer de próstata metastático, Gleason 9, estágio 4. Tratamentos inovadores podem oferecer esperança em sua luta.
Foto:Reprodução
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Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos, foi diagnosticado com câncer de próstata metastático, Gleason 9, estágio 4. Apesar da gravidade do diagnóstico, o prognóstico pode ser favorável com o uso de hormonioterapia e novas abordagens personalizadas.
O câncer de próstata é frequentemente indolente, levando muitos pacientes a serem monitorados por vigilância ativa. Em cerca de 30% dos casos, a vigilância é a estratégia inicial, permitindo observar a evolução da doença antes de iniciar o tratamento. As opções padrão incluem a prostatectomia radical, que pode ser realizada por técnicas minimamente invasivas, como a robótica ou laparoscopia.
Quando a doença se torna agressiva e metastática, como no caso de Biden, o tratamento se torna mais complexo. A metástase mais comum do câncer de próstata é a óssea, mas a doença também pode afetar gânglios linfáticos, fígado e pulmões. Segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, apenas 8% dos casos são diagnosticados em estágio metastático.
O tratamento para Biden incluirá hormonioterapia, que visa reduzir os níveis de testosterona, um hormônio que alimenta o tumor. Essa abordagem pode levar à morte das células malignas que dependem do hormônio. Além disso, a medicina moderna oferece um arsenal de opções, incluindo radioterapia, quimioterapia e terapias direcionadas, que têm avançado significativamente nos últimos anos.
Um estudo recente destacou que homens negros nos Estados Unidos têm o dobro de probabilidade de serem diagnosticados e morrerem de câncer de próstata em comparação aos brancos, refletindo desigualdades no acesso ao tratamento. Com as novas terapias e personalização do tratamento, é possível controlar a doença por longos períodos, mesmo em casos avançados.
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