Saúde

Especialistas ensinam a combater a poluição por microplásticos no dia a dia

Microplásticos estão se acumulando em nossos corpos, levantando preocupações sobre saúde e exigindo ações urgentes para mitigar a exposição.

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Recentes estudos revelam que microplásticos estão se acumulando em nossos corpos, levantando preocupações sobre seus efeitos à saúde. Cientistas alertam que a compreensão completa sobre como essas partículas impactam os humanos pode levar anos. Richard Thompson, biólogo marinho da Universidade de Plymouth, destaca que estamos expostos a microplásticos em tudo que consumimos, desde o ar até a água e alimentos.

Os microplásticos, definidos como partículas menores que 5 milímetros, são originados principalmente da degradação de plásticos maiores. Jeffrey Farner, professor da Universidade Estadual da Flórida, explica que mais de um terço do plástico produzido é destinado a embalagens, que frequentemente se tornam lixo. Quando plásticos descartados são expostos ao sol e ao ambiente, eles se quebram em micro e nanoplásticos.

Essas partículas entram em nossos corpos através do ar, água e alimentos. O desgaste de pneus e a contaminação de águas residuais são algumas das fontes. Christy Tyler, professora do Instituto de Tecnologia de Rochester, observa que plantas podem absorver microplásticos do solo, que são então consumidos por humanos. Além disso, estudos indicam que microplásticos podem afetar a reprodução e aumentar o risco de doenças.

Efeitos na Saúde

Pesquisas em animais sugerem que microplásticos podem prejudicar a qualidade do esperma e afetar pulmões e intestinos. Tracey Woodruff, da Universidade da Califórnia, menciona que há indícios de ligações entre microplásticos e partos prematuros, além de inflamações. Produtos químicos nocivos presentes nos plásticos, como PFAS e bisfenol A, são conhecidos por seus efeitos adversos à saúde.

Para reduzir a exposição, especialistas recomendam evitar água de garrafas plásticas e não aquecer alimentos em recipientes de plástico. Optar por utensílios de vidro ou aço e consumir mais frutas e vegetais frescos também são medidas eficazes. No entanto, a responsabilidade não deve recair apenas sobre os consumidores; ações governamentais são essenciais para regulamentar o uso de plásticos.

Iniciativas já estão em andamento, como a proibição de microesferas em cosméticos e a eliminação gradual do isopor em embalagens. A crescente conscientização pública sobre a poluição plástica pode impulsionar mudanças significativas.

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