25 de mai 2025
Microplásticos se acumulam em nossos corpos e preocupam especialistas sobre saúde humana
Microplásticos estão presentes em nosso corpo e podem causar sérios problemas de saúde, como partos prematuros e doenças cardiovasculares.
Especialistas dão dicas de como reduzir o impacto dos microplásticos. (Foto: Timo Lenzen/NYT)
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Notícias recentes destacam a crescente preocupação com os microplásticos, partículas de plástico menores que cinco milímetros, que já foram detectadas em diversos ambientes, incluindo alimentos e água. Estudos recentes sugerem que essas partículas podem estar ligadas a problemas de saúde, como partos prematuros e doenças cardiovasculares.
Os microplásticos são originados da degradação de plásticos maiores, que se fragmentam devido ao uso inadequado e à exposição a elementos naturais. Richard Thompson, biólogo marinho da Universidade de Plymouth, afirma que estamos expostos a essas partículas em praticamente tudo que consumimos: "O ar que respiramos, a água que bebemos, a comida que comemos — está neles".
Como os microplásticos entram em nossos corpos?
Essas partículas podem ser inaladas, ingeridas ou absorvidas através da pele. O desgaste de pneus e a contaminação de águas residuais são algumas das fontes de microplásticos no ambiente. Além disso, pesquisas indicam que plantas podem absorver microplásticos do solo, que são então consumidos por animais e, eventualmente, por humanos.
Estudos em animais mostram que os microplásticos podem afetar a reprodução e o sistema imunológico. Em humanos, há indícios de que essas partículas possam estar relacionadas a partos prematuros e inflamações. A presença de substâncias químicas nocivas, como os PFAS, também é uma preocupação, pois podem causar danos à saúde.
Medidas de prevenção
Para reduzir a exposição aos microplásticos, especialistas recomendam evitar o uso de garrafas plásticas, especialmente sob luz solar. Além disso, é aconselhável não aquecer alimentos em recipientes plásticos e optar por utensílios de vidro ou aço. Aumentar o consumo de frutas e vegetais frescos e manter a casa limpa com aspiradores e panos úmidos também pode ajudar.
Embora essas ações individuais sejam importantes, especialistas ressaltam que a responsabilidade não deve recair apenas sobre os consumidores. A regulamentação do uso de plásticos não essenciais é fundamental para combater a poluição plástica. Iniciativas globais, como o tratado das Nações Unidas para reduzir a poluição plástica, são passos importantes nessa direção.
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