26 de mai 2025
Philip Morris defende regulamentação de produtos de tabaco aquecido no Brasil
Philip Morris Brasil pressiona por regulamentação de produtos de tabaco aquecido, desafiando a proibição da Anvisa e defendendo saúde pública.
Branko Sevarlic no escritório da Philip Morris Brasil na Avenida Faria Lima, em São Paulo. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)
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A Philip Morris Brasil, liderada por Branko Sevarlic, defende a regulamentação de produtos de tabaco aquecido como uma questão de saúde pública. A empresa argumenta que esses produtos, como o Iqos e o Zyn, oferecem uma redução de danos em comparação aos cigarros tradicionais. Sevarlic afirma que a eliminação da combustão nos dispositivos de tabaco aquecido pode reduzir em até 95% os constituintes nocivos da fumaça.
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição desses produtos no Brasil, o que Sevarlic critica. Ele destaca que essa decisão não considerou as evidências científicas sobre os benefícios dos produtos sem fumaça. A Anvisa proíbe a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar desde 2009.
Sevarlic acredita que a regulamentação poderia ajudar a combater o mercado ilegal de produtos de tabaco. Ele menciona que cerca de quatro milhões de usuários de vapes no Brasil estão utilizando produtos não regulamentados, o que representa um risco à saúde pública. O CEO da Philip Morris ressalta que a regulamentação poderia garantir controle de qualidade e segurança para os consumidores.
A empresa busca trazer o Iqos e o Zyn ao Brasil, com a expectativa de que a Anvisa e o Congresso Nacional reconheçam os benefícios desses produtos. Sevarlic menciona que, em países como o Japão, a regulamentação de produtos de tabaco aquecido resultou em uma redução significativa na prevalência do tabagismo. Ele acredita que o Brasil poderia seguir um caminho semelhante, promovendo alternativas menos prejudiciais ao fumo.
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