Saúde

Avanços em terapias CAR T prometem tratamentos mais rápidos e acessíveis contra o câncer

Novas terapias CAR T in vivo prometem tratamentos mais rápidos e acessíveis, sem quimioterapia prévia e com menos efeitos colaterais.

Ilustração: Adrià Voltà

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A engenharia de células imunes, como as CAR T, evoluiu significativamente desde os anos 90, quando enfrentou ceticismo. Hoje, essas terapias são eficazes no tratamento de cânceres hematológicos e mostram potencial para outras doenças. Novas abordagens in vivo estão sendo desenvolvidas, prometendo tratamentos mais rápidos e acessíveis, sem a necessidade de quimioterapia prévia e com menor risco de efeitos colaterais.

As terapias CAR T, que utilizam células imunes geneticamente modificadas, têm um mercado estimado em US$ 11 bilhões para este ano, podendo alcançar quase US$ 190 bilhões até 2034. Contudo, o processo de fabricação é complexo e demorado, levando semanas para que os pacientes recebam o tratamento após a coleta das células T. Apenas cerca de 200 centros nos Estados Unidos oferecem essa terapia.

Pesquisadores, como Saar Gill, destacam a ineficiência do processo atual. “Se eu tenho um paciente com câncer, posso prescrever quimioterapia e ele receberá amanhã”, afirma Gill. Em contrapartida, a terapia CAR T exige uma espera prolongada. Para contornar isso, empresas de biotecnologia estão explorando a modificação das células T diretamente no corpo, o que poderia reduzir custos e tempo de espera.

A Capstan Therapeutics, cofundada por pioneiros da CAR T, está focada em terapias celulares in vivo. A AstraZeneca também investiu até US$ 1 bilhão na empresa EsoBiotec, que iniciou ensaios clínicos de uma terapia CAR T in vivo. Essas novas abordagens visam simplificar a produção e eliminar a necessidade de quimioterapia pré-tratamento, reduzindo assim os efeitos colaterais.

Embora a segurança das terapias in vivo ainda esteja sendo avaliada, muitos pesquisadores acreditam que essa inovação pode desafiar o paradigma atual. “Se for eficaz e seguro, pode realmente mudar o cenário”, afirma Joseph McGuirk, hematologista e oncologista. A busca por métodos mais eficientes e seguros continua, com a esperança de que mais pacientes possam se beneficiar dessas terapias promissoras.

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