Saúde

Estudo aponta a busca por marcadores biológicos para entender o autismo

Pesquisadores buscam marcadores biológicos para o autismo, visando diagnóstico precoce e melhores tratamentos para crianças afetadas.

Cordão de girassol é o símbolo de identificação das pessoas com deficiências ocultas. (Foto: Roberto Suguino/Agência Senado)

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O autismo, diagnosticado desde a década de 1940, é caracterizado por dificuldades de socialização, transtornos de comunicação e interesses restritos. Especialistas agora defendem a busca por marcadores biológicos para a condição, visando melhorar o diagnóstico e o tratamento. Apesar de ainda não existirem evidências concretas, a identificação precoce pode impactar positivamente o ambiente social das crianças afetadas.

A professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria Luísa Magalhães Nogueira, explica que o autismo foi inicialmente visto como uma condição de origem biológica. Com o tempo, teorias como a de Bruno Bettelheim, que associava o autismo à falta de afeto materno, ganharam destaque. Contudo, a visão atual reafirma a base biológica do transtorno, embora a relação entre genética e autismo ainda não seja totalmente compreendida.

Ana Luiza Martins, professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ressalta que não se pode esperar uma única causa para o autismo, dado a diversidade dos quadros clínicos. Essa complexidade pode explicar a ausência de marcadores biológicos definitivos. O médico psiquiatra Alexandre Hatem, da UFMG, afirma que a identificação de marcadores biológicos poderia fornecer informações valiosas para o diagnóstico e tratamento.

Possíveis Marcadores Biológicos

Pesquisas atuais investigam proteínas, substâncias do microbioma intestinal e componentes inflamatórios em fluidos corporais como potenciais marcadores. Padrões neurais atípicos também foram observados em crianças com alto risco de desenvolver a condição. No entanto, a falta de evidências sólidas ainda limita o avanço nesse campo.

O diagnóstico precoce é uma das principais vantagens da identificação de biomarcadores. Com um diagnóstico adequado, é possível criar um ambiente que favoreça o desenvolvimento das crianças. A professora Nogueira destaca que, além da genética, fatores sociais e culturais desempenham um papel crucial no tratamento do autismo.

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