Saúde

Hospital do Texas falha em atender mulher com gravidez ectópica e é investigado

Hospital do Texas falha em atender emergência de gravidez ectópica, resultando em complicações graves e cirurgia. Investigação revela violação de lei.

Kyleigh Thurman procurou o pronto-socorro do Ascension Seton Williamson após apresentar sintomas compatíveis com gravidez ectópica. (Foto: Divulgação)

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Um hospital do Texas, conhecido por suas rígidas leis sobre aborto, foi investigado por não tratar adequadamente uma mulher com gravidez ectópica. A investigação, divulgada em abril, revelou que a paciente, Kyleigh Thurman, de 36 anos, foi enviada para casa sem o tratamento necessário, mesmo apresentando sintomas graves.

Kyleigh procurou o pronto-socorro do Ascension Seton Williamson, em Round Rock, após sentir dores e sangramentos. Apesar dos sinais clínicos, ela recebeu apenas um panfleto sobre aborto espontâneo. A condição de gravidez ectópica pode causar hemorragia interna e até morte se não for tratada. Três dias depois, com sangramentos persistentes, ela retornou ao hospital e recebeu um medicamento para interromper a gravidez, mas a intervenção foi tardia. O óvulo fertilizado se rompeu, resultando em uma cirurgia de emergência e na perda de parte de seu sistema reprodutor.

A investigação dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid (CMS) concluiu que o hospital violou a Emergency Medical Treatment and Labor Act (EMTALA), que exige avaliação e tratamento para pacientes em emergência. O relatório indicou que a unidade médica não realizou um exame adequado, colocando a saúde de Kyleigh em risco.

A Ascension, rede hospitalar responsável, afirmou estar comprometida com a qualidade do atendimento, mas não se pronunciou especificamente sobre o caso. Recentemente, o CMS revogou diretrizes que protegiam abortos em emergências médicas, levantando preocupações sobre a supervisão de casos semelhantes. O administrador do CMS, Mehmet Oz, garantiu que a EMTALA permanece inalterada e que as mulheres continuarão a receber cuidados adequados em emergências.

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