05 de jun 2025
Rio de Janeiro registra quarta morte por febre do oropouche em Nilópolis
Quarta morte por febre do oropouche é confirmada no Rio; estado registra 1.836 casos e intensifica medidas de prevenção.
Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito do mangue - Maria Luiza Felippe Bauer/Instituto Oswaldo Cruz. (Foto: Maria Luiza Felippe Bauer/Instituto Oswaldo Cruz)
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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou a quarta morte pela febre do oropouche no estado. A vítima, uma mulher de 38 anos, residia em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e faleceu no início de maio após frequentar um parque local. A infecção foi confirmada por análises do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Além de Nilópolis, outras três mortes foram registradas em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. A SES-RJ informou que os casos ocorreram em regiões distintas e são considerados isolados, sem novos registros de internações ou óbitos recentes. Até 4 de junho, o estado contabilizou 1.836 casos confirmados da doença.
Sintomas e Prevenção
Os sintomas da febre do oropouche são semelhantes aos da dengue, incluindo febre alta, dores musculares, dor de cabeça e náuseas. O período de incubação varia de quatro a oito dias. A maioria dos pacientes se recupera em até uma semana.
As autoridades de saúde recomendam evitar a exposição ao mosquito maruim (Culicoides paraensis), que é comum em áreas de mata. As orientações incluem o uso de roupas compridas, aplicação de óleos corporais nas áreas expostas da pele e a manutenção de terrenos limpos.
Dados de Notificações
Os municípios com maior número de notificações até agora são Cachoeiras de Macacu (672 casos), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172). A SES-RJ tem intensificado ações de vigilância e capacitação das equipes de saúde para lidar com a situação. A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, destacou que o estado está aprimorando as rotinas de assistência aos pacientes.
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