16 de mai 2025
Cachoeiras de Macacu registra primeira morte por febre oropouche no Rio de Janeiro
Primeira morte por febre oropouche no Rio leva Secretaria de Saúde a intensificar ações de prevenção e capacitação em Cachoeiras de Macacu.
Mosquito que transmite a febre oropouche (Foto: Fiocruz Rondônia)
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Um homem de 64 anos, residente em Cachoeiras de Macacu, se tornou a primeira vítima fatal da febre oropouche no estado do Rio de Janeiro. Ele foi hospitalizado na Região Metropolitana em fevereiro e faleceu quase um mês depois. A febre é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense e é transmitida principalmente por mosquitos.
A Secretaria de Estado de Saúde está intensificando as ações de prevenção e capacitação. Claudia Mello, secretária de Saúde, afirmou que a pasta monitora semanalmente o avanço da febre oropouche. Desde o ano passado, especialistas têm capacitado municípios para evitar a proliferação do vírus e melhorar a assistência aos pacientes.
Dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil registrou 5.102 casos da febre oropouche em diversas regiões. Em fevereiro, técnicos de Vigilância Epidemiológica e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde visitaram Cachoeiras de Macacu para alinhar estratégias de prevenção e tratamento, uma vez que o mosquito transmissor é comum em áreas de mata.
Recomendações de Prevenção
O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sergio Ribeiro, destacou que a febre oropouche é nova no estado e requer atenção redobrada. Ele recomenda:
- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo.
- Aplicar repelente nas áreas expostas da pele.
- Manter terrenos limpos e livres de criadouros de mosquitos.
- Recolher folhas e frutos que caem no solo.
- Instalar telas de malha fina em portas e janelas.
Essas medidas visam reduzir o risco de transmissão da doença, que pode ser grave. A Secretaria de Saúde continua a trabalhar para proteger a população e minimizar os impactos da febre oropouche.
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