Saúde

Araras-canindés retornam ao Rio de Janeiro após mais de 200 anos de extinção local

Quatro araras canindés serão reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, após mais de 200 anos de extinção local, em ação do Refauna.

Arara-canindé. (Foto: Divulgação/Flávia Zagury)

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No Dia Mundial do Meio Ambiente, o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, receberá quatro araras-canindés (Ara ararauna) no dia 6 de junho. Essa ação marca a reintrodução dessa espécie, extinta localmente há mais de 200 anos. A iniciativa é promovida pelo Refauna, com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros parceiros.

O projeto de reintrodução faz parte de um esforço contínuo de restauração ecológica na Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos e ameaçados do planeta. Desde 2010, o Refauna já reintroduziu espécies como a cutia-vermelha, o jabuti-tinga e o bugio-ruivo no Parque Nacional da Tijuca, além da anta na Reserva Ecológica de Guapiaçu.

Marcelo Rheingantz, biólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor executivo do Refauna, destacou a importância dessa reintrodução. Ele afirmou que a Mata Atlântica perdeu muitas espécies ao longo dos séculos, resultando em florestas silenciosas. O retorno das araras ajudará a restaurar funções ecológicas e a regenerar a natureza.

As araras-canindés vêm do Parque Três Pescadores, em Aparecida (SP), onde estão em um centro de acolhimento e reabilitação. Ao chegarem ao Parque Nacional da Tijuca, passarão por um período de aclimatação em um viveiro, onde serão monitoradas por cerca de seis meses. Após essa fase, será avaliado se estão prontas para serem liberadas.

Breno Herrera, gerente regional Sudeste do ICMBio, considerou a chegada das araras um marco significativo. Ele ressaltou que a reintrodução dessas aves é um sinal positivo sobre a proteção e os recursos que as Unidades de Conservação do Brasil oferecem para preservar a biodiversidade.

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