Saúde

Cientistas identificam mecanismo no cérebro que pode ajudar a tratar alcoolismo

Pesquisadores identificam neurônios que controlam o consumo excessivo de álcool, abrindo caminho para tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.

Estudo revela dados sobre tributação de álcool nas Américas (Foto: Canva)

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Pesquisadores descobriram um grupo específico de neurônios no córtex orbitofrontal medial que pode ajudar a controlar o consumo excessivo de álcool em camundongos. Esse avanço sugere um sistema interno de regulação que pode ser explorado para novos tratamentos. O abuso de álcool é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, com 16,4 milhões de pessoas nos Estados Unidos relatando episódios de consumo excessivo.

Os tratamentos atuais para o transtorno por uso de álcool têm eficácia limitada e frequentemente causam efeitos colaterais indesejados. A pesquisa se concentrou em desenvolver medicamentos que atuam em proteínas que controlam a resposta neuronal a estímulos, mas isso afeta neurônios não relacionados ao consumo de álcool, resultando em efeitos adversos como dor de cabeça e fadiga.

O neurobiologista Gilles Martin e sua equipe utilizaram um modelo de camundongo geneticamente modificado para identificar neurônios sensíveis ao álcool. Ao ativar um gene que codifica uma proteína fluorescente, eles mapearam a localização dos neurônios afetados. A pesquisa revelou que um pequeno grupo de neurônios no córtex orbitofrontal medial é responsável por suprimir o consumo excessivo de álcool.

Desativar esses neurônios levou a um aumento significativo no consumo de álcool pelos camundongos, indicando que o cérebro possui um mecanismo de controle que atua como um freio. Embora os resultados avancem a compreensão do comportamento relacionado ao álcool, ainda não se sabe se o cérebro humano possui esse mesmo conjunto neuronal. Se confirmado, a estimulação desses neurônios pode abrir novas possibilidades para tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.

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