Saúde

Pesquisadora brasileira desenvolve técnica que abrange 15 milhões de hectares

Mariângela Hungria inova na agricultura com microrganismos e recebe prêmio internacional, destacando a urgência de soluções sustentáveis.

Mariângela Hungria: sua técnica é aplicada em 15 milhões de hectares (Foto: Embrapa/Divulgação)

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Em outubro, Mariângela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, será homenageada com o Prêmio Mundial de Alimentação 2025 em Des Moines, EUA. Este prêmio é considerado o “Nobel” da agricultura e reconhece suas inovações que promovem a sustentabilidade e a produtividade agrícola no Brasil.

A pesquisa de Hungria se destaca pelo uso de microrganismos como fertilizantes, uma alternativa que visa reduzir a dependência de produtos químicos. Essa técnica já é aplicada em 15 milhões de hectares no Brasil, contribuindo para um setor agrícola que deve alcançar 45 bilhões de dólares até 2032. A escassez de fertilizantes químicos tem impulsionado a busca por soluções biológicas, tornando a pesquisa nesse campo cada vez mais relevante.

Desafios da Pesquisa

Apesar do avanço, a pesquisa em fertilizantes biológicos enfrenta desafios significativos no Brasil. O financiamento é imprevisível e as desigualdades regionais dificultam o progresso. Mesmo assim, os fertilizantes biológicos são vistos como uma solução promissora para o futuro da agricultura no país.

Para estimular as pesquisas nessa área, é fundamental que o governo ofereça apoio contínuo, especialmente em setores como a bioeconomia e a agricultura familiar. Além disso, é necessário criar condições de trabalho mais atrativas para jovens pesquisadores, promovendo um planejamento estratégico que inclua formação contínua.

Atraindo Novas Gerações

A valorização da pesquisa em agricultura familiar e sustentabilidade pode ser um fator motivador para atrair mais jovens para o setor. Melhores condições de trabalho e um ambiente de pesquisa estimulante são essenciais para garantir que novas gerações se interessem por carreiras na agropecuária. A contribuição de Mariângela Hungria é um exemplo inspirador do impacto positivo que a pesquisa pode ter na agricultura e no meio ambiente.

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