29 de jun 2025

Fiscalização da Lei Seca em Niterói reduz número de motoristas alcoolizados
Operação Lei Seca em Niterói registra queda de 29% na taxa de alcoolemia, refletindo a eficácia das ações educativas e de fiscalização.

Base da Lei Seca em frente ao Plaza Shopping, no Centro: programa deve ganhar novidades ainda este ano (Foto: Divulgação/Magno Segllia)
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De janeiro a maio de 2025, a Operação Lei Seca em Niterói intensificou suas abordagens, resultando em um aumento de 13,9% no número de motoristas parados. Foram 9.579 condutores abordados, em comparação com 8.688 no mesmo período de 2024. Apesar do aumento na fiscalização, a taxa de alcoolemia caiu de 11,73% para 8,31%.
A superintendente da operação, coronel da Polícia Militar Patrícia Monteiro, atribui essa mudança ao impacto das ações educativas e à conscientização dos motoristas sobre os riscos de dirigir sob efeito de álcool. Em março, a queda foi ainda mais acentuada, com índices de alcoolemia reduzidos de 15,06% para 7,79%.
Ações Educativas e Fiscalização
Durante o período analisado, o número absoluto de testes positivos também diminuiu, com 792 casos em 2024 e 783 em 2025. A coronel Patrícia destacou que as ações educativas foram ampliadas, passando de 48 atividades em 2024 para 112 em 2025. A operação, que já conta com 300 agentes, tem como objetivo promover uma cultura de responsabilidade no trânsito.
Além disso, a Operação Lei Seca Verão intensificou as abordagens em locais de grande circulação, como as praias da Região Oceânica. A superintendente ressaltou que a sociedade tem abraçado a importância da operação, que se estende a escolas e empresas.
Novas Estratégias
A operação também planeja mudanças operacionais para aumentar a eficácia das fiscalizações. A proposta inclui o uso de vans-escritórios, que permitirão maior mobilidade aos agentes e dificultarão que motoristas infratores mudem de rota. A coronel Patrícia enfatizou que a imprevisibilidade das ações é uma das chaves para o sucesso da operação.
O especialista em trânsito Mauro dos Anjos alertou que, apesar da redução nos índices, motoristas podem recusar o teste do bafômetro, o que pode gerar dados não contabilizados. Ele destacou a importância das punições, como multas e suspensão da habilitação, para a mudança de comportamento dos motoristas.
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