Saúde

Evangélicas têm maior taxa de natalidade em comparação a mulheres de outras religiões

Mulheres evangélicas lideram a fecundidade no Brasil, com média de 1,7 filho. Dados revelam padrões de maternidade por faixa etária e religião.

Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Camylla Battani)

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Na última sexta-feira (27), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou dados do Censo 2022, revelando que mulheres evangélicas têm a maior taxa de fecundidade do Brasil, com uma média de 1,7 filho por mulher. Em contraste, as mulheres espíritas possuem a menor taxa, com 1,0 filho.

As católicas e aquelas que se declaram sem religião apresentam uma média de 1,5 filho, enquanto mulheres de outras religiões não especificadas têm uma taxa de 1,4 filho. Já entre umbandistas e candomblecistas, a média é de 1,2 filho por mulher.

Padrões de Maternidade

Os dados também indicam que a maternidade entre mulheres evangélicas ocorre principalmente na faixa etária de 20 a 29 anos, com destaque para os 25 a 29 anos, onde mais de 25% dos nascimentos são registrados. Para católicas e mulheres sem religião, o padrão é semelhante. Em contraste, as espíritas tendem a adiar a maternidade, com a maioria dos nascimentos concentrados entre 30 e 34 anos.

Luci Souza, de 56 anos, mãe de quatro filhos e diretora de uma escola no Rio de Janeiro, compartilhou sua experiência. Para ela, a maternidade tem um propósito espiritual. Luci afirmou que a ideia de "crescer e multiplicar" a motivou a ser mãe, embora reconheça que a criação dos filhos é um desafio profundo.

Influência da Religião

O IBGE destacou que os dados preliminares não permitem afirmar que a religião influencia diretamente o número de filhos. Os pesquisadores sugerem que essa variável deve ser analisada em conjunto com outros fatores sociais. A pesquisa considerou mulheres com 12 anos ou mais e analisou quantos filhos vivos tiveram até 31 de julho de 2022.

Os dados revelam um panorama diversificado sobre a fecundidade no Brasil, refletindo não apenas a influência da religião, mas também as mudanças sociais e culturais que impactam a maternidade nas diferentes faixas etárias.

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