Médico é afastado após denúncia de consumo de álcool em pronto-socorro de SP

Um médico terceirizado foi afastado após denúncias de consumo de bebida alcoólica durante o plantão em um pronto-socorro de Praia Grande, litoral de São Paulo. O caso, registrado como não criminal na Central de Polícia Judiciária, gerou preocupações sobre a conduta profissional.

A denúncia foi feita por um paciente ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que alegou ter visto o médico ingerindo álcool no Pronto-Socorro Central, localizado no bairro Guilhermina. Após a denúncia, uma equipe policial se deslocou até a unidade, onde foi informada por outro médico de plantão que o caso já havia sido comunicado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para investigação.

Ação Imediata

A Prefeitura de Praia Grande confirmou que o médico foi prontamente afastado após a denúncia. Em nota, a administração municipal ressaltou que essa medida não impactou os atendimentos na unidade e que o caso segue em apuração administrativa pelo CRM. A identidade do profissional não foi divulgada, impossibilitando a localização de sua defesa.

Os advogados do médico, Rafael Leocadio Cristofoli Cunha e Victor Vilas Boas Aló, negaram as acusações, afirmando que a alegação de que ele teria atendido pacientes sob efeito de álcool é "absolutamente inverídica". O Cremesp, por sua vez, enfatizou que condutas inadequadas por profissionais de saúde são tratadas com rigor e podem resultar em sanções éticas e administrativas.

Desdobramentos

O caso levanta questões sobre a supervisão de profissionais terceirizados em unidades de saúde e a importância de garantir a segurança dos pacientes. A investigação do CRM deverá esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades do médico envolvido.