Saúde

Teste inovador prevê quedas em idosos com seis meses de antecedência

Novo teste de equilíbrio pode revolucionar a prevenção de quedas em idosos, reduzindo riscos com avaliações simples e eficazes.

As quedas são a segunda causa de morte relacionada a ferimentos entre adultos com 65 anos ou mais. A recomendação é que pessoas idosas realizem rotineiramente testes de equilíbrio e mobilidade. (Foto: pikselstock/Adobe Stock)

As quedas são a segunda causa de morte relacionada a ferimentos entre adultos com 65 anos ou mais. A recomendação é que pessoas idosas realizem rotineiramente testes de equilíbrio e mobilidade. (Foto: pikselstock/Adobe Stock)

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Um novo estudo propõe um teste de equilíbrio mais eficaz para prever o risco de quedas em idosos. Realizado com 153 participantes entre 60 e 89 anos, a pesquisa sugere que a permanência em posições desafiadoras por 30 segundos pode ser um indicador mais preciso do que o modelo atual, que utiliza apenas 10 segundos.

As quedas são a segunda maior causa de morte relacionada a ferimentos em pessoas com 65 anos ou mais. Por isso, a realização de testes de equilíbrio é recomendada anualmente. A pesquisa, apoiada pela FAPESP e publicada na revista BMC Geriatrics, foi coordenada por Daniela Cristina Carvalho de Abreu, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.

O teste convencional envolve quatro posições: bipodal, semi-tandem, tandem e unipodal. No entanto, o estudo revelou que 10 segundos em cada posição é insuficiente para detectar problemas sutis de equilíbrio. A nova abordagem sugere que a avaliação deve focar em apenas duas posições desafiadoras, tandem e unipodal, por 30 segundos cada.

Os resultados mostraram que, para cada segundo adicional que um idoso consegue manter a posição, a chance de queda nos seis meses seguintes diminui em 5%. Essa nova metodologia não requer equipamentos caros e pode ser aplicada em consultórios e postos de saúde, facilitando a detecção de riscos.

Além de simplificar o teste, a pesquisa também identificou que a oscilação corporal, medida em uma plataforma de força, pode ser um preditor do risco de quedas. No entanto, o tempo de permanência nas posições desafiadoras é um indicador suficiente para a triagem inicial.

Os pesquisadores esperam que esses resultados incentivem a implementação de avaliações de risco de quedas em idosos a partir dos 60 anos, abrangendo desde a atenção básica até consultas especializadas. A nova abordagem visa melhorar a detecção de riscos e, consequentemente, a qualidade de vida dos idosos.

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