02 de jul 2025



Onda de calor avança na Europa e Alemanha pode registrar temperaturas de 40°C
Onda de calor na Europa registra temperaturas extremas, gerando crises de saúde e aumento da pobreza energética em várias regiões.

Onda de calor na Europa se move em direção à Alemanha, que pode registrar 40°C; termômetro de rua em Berlim registra 38°C (Foto: Odd Andersen/AFP)
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A Europa enfrenta uma onda de calor precoce, com temperaturas extremas que podem chegar a 40°C na Alemanha. A previsão indica que o calor intenso, que já afeta Espanha, França e Portugal, se deslocará para o leste nesta quarta-feira. Em Berlim, os termômetros devem marcar até 38°C, enquanto Mannheim pode registrar os 40°C.
As altas temperaturas geram preocupações sobre saúde pública e pobreza energética. Em Paris, um alerta vermelho foi emitido pela primeira vez em cinco anos, com temperaturas superando 40°C no sul da França. A ministra da Transição Ecológica, Agnès Pannier-Runacher, destacou que o país vive seu segundo junho mais quente desde 1900.
Na Bélgica, o famoso Atomium será fechado devido ao calor, enquanto os Países Baixos registraram sua primeira "noite tropical" do ano. A situação é crítica, com relatos de mortes relacionadas ao calor em várias regiões. Em Catalunha, duas pessoas morreram em incêndios florestais, e um menino de dois anos faleceu após ser deixado em um carro exposto ao sol.
Impactos Sociais e Econômicos
A onda de calor não afeta apenas a saúde, mas também a economia. A Espanha registrou seu junho mais quente, com uma média de 23,6°C, e Portugal quebrou recordes ao atingir 46,6°C. Muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras para arcar com o uso de ar-condicionado, levando a um aumento da pobreza energética. Julia Muñoz, gerente de qualidade, lamenta que as famílias de classe média não conseguem suportar esses custos.
Os serviços de emergência estão sobrecarregados, com mais de 300 pessoas atendidas na França. A avaliação dos impactos da onda de calor levará meses, mas eventos climáticos extremos, como este, estão se tornando mais frequentes devido às mudanças climáticas. Cientistas alertam que a situação só tende a piorar, com previsões de que o calor extremo se intensifique nos próximos anos.
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