03 de jul 2025

SUS disponibiliza novo implante contraceptivo moderno para a população
Implante subdérmico Implanon chega ao SUS para ampliar o acesso a contraceptivos e reduzir gestações não planejadas no Brasil.

Foto: Reprodução
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O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante subdérmico Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS), com a meta de distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026. A iniciativa visa reduzir gestações não planejadas e a mortalidade materna no Brasil.
O implante, que libera o hormônio etonogestrel, é eficaz por até três anos e não requer intervenções durante esse período. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o novo método é mais eficaz que outros disponíveis, como os anticoncepcionais orais. A decisão foi tomada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), a pedido do ministério.
A previsão é que 500 mil implantes sejam distribuídos ainda este ano, com um investimento de aproximadamente R$ 245 milhões. O acesso a métodos contraceptivos é fundamental para o planejamento familiar e a saúde reprodutiva, além de contribuir para a redução da mortalidade materna, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Implementação e Capacitação
A portaria oficializando a incorporação do Implanon será publicada em breve. Após isso, as áreas técnicas do ministério terão 180 dias para implementar a oferta, incluindo a atualização de diretrizes clínicas e a capacitação de profissionais de saúde. A inserção e remoção do implante devem ser realizadas por médicos e enfermeiros qualificados.
Atualmente, o SUS já oferece métodos como preservativos, DIU de cobre e anticoncepcionais orais. O Implanon se junta a esses recursos, sendo um dos poucos métodos classificados como LARC (contraceptivos reversíveis de longa duração), que não dependem do uso contínuo pela usuária. A expectativa é que a ampliação da oferta melhore o acesso a métodos contraceptivos e fortaleça o planejamento reprodutivo no país.
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