Ministério da Saúde apresenta projeto ao BRICS para hospital inteligente do SUS

O Brasil deu um passo importante na modernização do Sistema Único de Saúde (SUS) com a apresentação do projeto para o primeiro hospital inteligente do país. O protocolo de financiamento de US$ 320 milhões foi entregue ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) na segunda-feira, 7 de agosto, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O projeto, que será construído em São Paulo, no complexo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), visa integrar tecnologia e inovação na saúde, inspirado em experiências bem-sucedidas na China. O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil) será responsável pela gestão do hospital, que promete unir avanços médicos e tecnológicos.

Estrutura e Inovação

O novo edifício terá 150 mil m² e atenderá a padrões internacionais de sustentabilidade e segurança. O projeto inclui práticas avançadas para reduzir infecções hospitalares e preparar a estrutura para desastres e pandemias. O ambiente será acolhedor, priorizando o bem-estar de pacientes e profissionais de saúde.

O ITMI-Brasil se tornará um centro de excelência em saúde digital, utilizando tecnologias como inteligência artificial, telessaúde e ambulâncias conectadas em 5G. O objetivo é garantir alta eficiência operacional e um atendimento ágil e seguro, com foco na redução do tempo de permanência dos pacientes.

Rede de UTIs Inteligentes

Além do hospital, o Ministério da Saúde planeja implementar uma rede de UTIs inteligentes em todo o Brasil. A iniciativa começará com a modernização de 10 Unidades de Terapia Intensiva e se expandirá para outras localidades. O investimento inicial de US$ 320 milhões também será direcionado para a incorporação de tecnologias de informação e inteligência artificial no cuidado dos pacientes.

Padilha destacou que a estratégia visa não apenas a construção do hospital, mas também a transformação digital do SUS, promovendo uma política de saúde mais integrada e eficiente. A colaboração internacional será fundamental, unindo profissionais de saúde e pesquisadores do Brasil, China e outros países do NDB para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde.