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07 de jul 2025

Placas da saúde suplementar indicam novos rumos para o setor no Brasil

Especialistas alertam para a urgência de um novo modelo de saúde suplementar que priorize a prevenção e amplie o acesso à população.

Paciente em exame de ressonância magnética em hospital em São Paulo (Foto: Jardiel Carvalho/Folhapress)

Paciente em exame de ressonância magnética em hospital em São Paulo (Foto: Jardiel Carvalho/Folhapress)

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O sistema de saúde suplementar no Brasil enfrenta desafios significativos, como a judicialização excessiva e a falta de clareza nas normas. Esses problemas resultam em ineficiências e desperdício de recursos, comprometendo a qualidade do atendimento.

Recentemente, especialistas destacaram a necessidade de um novo modelo que priorize a prevenção e a promoção da saúde. A crítica se concentra na falta de liberdade das operadoras para desenvolver planos acessíveis e sustentáveis, que atendam a todos os brasileiros.

Atualmente, o sistema se comporta como uma estrada com sinais invertidos. Pacientes frequentemente escolhem como e onde se tratar, o que leva a diagnósticos tardios e desperdício de exames. A promoção da saúde e a prevenção são negligenciadas, com menos de 0,5% dos R$ 320 bilhões gastos em despesas assistenciais direcionados a essas áreas.

Desafios do Financiamento

O financiamento da saúde suplementar é outro ponto crítico. Nos últimos 30 anos, o aumento da informalidade no mercado de trabalho dificultou a criação de planos que atendam a todos, especialmente aqueles fora do regime CLT. As operadoras enfrentam limitações para oferecer soluções viáveis a empresas em dificuldades financeiras.

Além disso, a relação entre operadoras e corretores é arcaica, com incentivos que favorecem a troca de planos a cada ano. Essa dinâmica prejudica a continuidade do cuidado e a promoção de hábitos saudáveis, essenciais para a saúde pública.

Caminhos para o Futuro

Apesar das dificuldades, a saúde suplementar alcançou 25% da população brasileira e se tornou um importante suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a falta de um planejamento a longo prazo e a segmentação das demandas dificultam a resolução dos problemas estruturais.

É fundamental que o setor revise suas diretrizes e busque um roteiro racional para os próximos anos. A discussão sobre a saúde suplementar deve ser ampliada, visando a criação de planos que atendam a um número maior de brasileiros e promovam um ciclo de crescimento sustentável.

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