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08 de jul 2025

Hepatite A registra aumento alarmante de 325% no Brasil entre 2022 e 2024

Casos de hepatite A aumentam 325% no Brasil, com destaque para jovens de 20 a 24 anos. Vacinação é essencial para conter a transmissão.

Vacinação contra a hepatite A (Foto: Rodrigo Nunes - 2.mai.25/Ministério da Saúde)

Vacinação contra a hepatite A (Foto: Rodrigo Nunes - 2.mai.25/Ministério da Saúde)

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O Brasil registrou um aumento alarmante de casos de hepatite A entre 2022 e 2024, especialmente entre homens jovens nas regiões Sul e Sudeste. O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (8), revela que a taxa de incidência saltou de 0,4 para 1,7 casos por 100 mil habitantes, representando um crescimento de 325%.

As regiões mais afetadas foram Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com taxas de 3,3, 2,1 e 1,8 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. O aumento foi de 50% em relação a 2023 no Sul, 57,1% no Sudeste e impressionantes 350% no Centro-Oeste. A faixa etária mais impactada é a de 20 a 24 anos, com um crescimento de 524,7% em dois anos.

Fatores de Transmissão

O coordenador-geral de vigilância das hepatites virais, Mario Gonzalez, atribui o aumento à falta de anticorpos na população jovem, que não foi exposta à doença na infância. Além disso, a transmissão sexual se destacou como uma importante via de contaminação. Para combater essa tendência, a vacinação foi ampliada, incluindo usuários de Prep (profilaxia pré-exposição ao HIV).

Em São Paulo, foram registrados 476 casos de hepatite A entre janeiro e julho de 2025, enquanto em 2024, o número foi de 266 casos no mesmo período. A vacina é recomendada para crianças a partir de 15 meses e para grupos especiais, incluindo homens que fazem sexo com homens.

Hepatite C e Hepatite B

Embora a hepatite C tenha mostrado estabilidade, o Ministério da Saúde alerta para um aumento de 124% nos casos por transmissão sexual entre 2014 e 2024. Em 2024, as infecções por essa via foram duas vezes mais frequentes que as relacionadas ao uso de drogas. Já a hepatite B apresenta uma tendência de declínio, com uma redução de 34,6% nas taxas de detecção nos últimos dez anos.

O Ministério da Saúde recomenda que pessoas com mais de 20 anos realizem testes para hepatite ao menos uma vez na vida e busquem atendimento em caso de suspeita. A prevenção continua sendo essencial, com a vacinação e o uso de preservativos como principais medidas.

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