Saúde

Células nervosas humanas 'invisíveis' restauram controle muscular em modelo de Parkinson

Cientistas criam linha celular que evita rejeição imunológica, restaurando controle muscular em ratos com Parkinson sem imunossupressores.

Células nervosas saudáveis podem ser transplantadas para tratar a doença de Parkinson, mas correm o risco de rejeição pelo sistema imunológico do receptor. (Foto: Steve Gschmeissner/Science Photo Library)

Células nervosas saudáveis podem ser transplantadas para tratar a doença de Parkinson, mas correm o risco de rejeição pelo sistema imunológico do receptor. (Foto: Steve Gschmeissner/Science Photo Library)

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Cientistas desenvolveram uma linha celular humana que consegue evitar a detecção pelo sistema imunológico, com resultados promissores no tratamento da doença de Parkinson. A pesquisa, publicada na revista Cell Stem Cell, mostra que essas células restauraram o controle muscular em ratos, eliminando a necessidade de medicamentos imunossupressores.

O estudo propõe uma abordagem inovadora, criando uma linha celular que atua como um "manto de invisibilidade" para o sistema imunológico. Essa técnica é fundamental para terapias de substituição celular, que visam tratar diversas condições, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, sem os riscos associados aos imunossupressores, que podem causar infecções e câncer.

Os pesquisadores alteraram a atividade de oito genes nas células, permitindo que elas se comportassem de maneira semelhante a células da placenta e câncer, que já são conhecidas por evadir a vigilância imunológica. Utilizando células-tronco pluripotentes humanas, as células foram diferenciadas em neurônios adequados para o tratamento da doença de Parkinson.

Após a injeção dos neurônios em ratos com sistema imunológico humano, os resultados mostraram que as células não foram rejeitadas. Doze semanas após o transplante, os ratos apresentaram uma melhora significativa na função muscular, indicando que a abordagem é eficaz e abre novas possibilidades para o tratamento de doenças neurodegenerativas.

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