Saúde

Doença de Alzheimer: impacto financeiro nas famílias e a urgência de um planejamento adequado

Doença de Alzheimer impacta finanças familiares, exigindo planejamento e suporte. Estudo revela perdas significativas em estágios iniciais.

Do diagnóstico em diante, os custos aumentam em várias frentes (Foto: LIGHTFIELD STUDIOS/AdobeStock/Divulgação)

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O aumento da população idosa no Brasil, que já ultrapassa 60 milhões de pessoas com mais de 60 anos, traz à tona questões sobre o impacto das doenças mentais nas finanças familiares. A doença de Alzheimer, uma das principais causas de demência, compromete não apenas a saúde mental, mas também a estabilidade financeira das famílias. Um estudo publicado no periódico Health Economics revela que o Alzheimer em estágio inicial pode resultar em grandes perdas financeiras, especialmente quando o afetado é o responsável pelas finanças.

Os dados mostram que a deterioração cognitiva pode levar a contas não pagas, movimentações financeiras inadequadas e até fraudes. A falta de planejamento sucessório e de uma rede de apoio pode colocar em risco o patrimônio acumulado ao longo da vida. O estudo destaca que o diagnóstico precoce pode ajudar a mitigar essas perdas, sugerindo que instituições financeiras têm um papel importante no suporte a idosos vulneráveis.

Os custos associados ao Alzheimer são significativos. Nos Estados Unidos, o custo médio anual para um paciente pode ultrapassar US$ 50 mil, enquanto no Brasil, famílias de classe média relatam gastos mensais entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. A sobrecarga emocional e financeira recai sobre os filhos, que muitas vezes enfrentam o dilema de cuidar dos pais enquanto tentam manter suas próprias vidas profissionais.

É essencial que o planejamento financeiro e patrimonial ocorra antes do surgimento dos sintomas. Medidas como testamentos, diretivas antecipadas e auditorias financeiras são fundamentais. O sistema jurídico brasileiro precisa evoluir para um modelo de interdição progressiva, que permita uma proteção mais eficaz aos idosos com demência, garantindo que a dignidade e o patrimônio sejam preservados.

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