Saúde

Enxaqueca crônica afeta bilhões e pode ser evitada com tratamento adequado

Neurologista alerta: a enxaqueca crônica pode ser evitada e revertida com tratamento adequado e multidisciplinar. Conheça os riscos e soluções.

A enxaqueca é muito mais do que uma dor de cabeça comum. Trata-se de uma condição neurológica crônica que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo. (Foto: Freepik)

A enxaqueca é muito mais do que uma dor de cabeça comum. Trata-se de uma condição neurológica crônica que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo. (Foto: Freepik)

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A enxaqueca é uma condição neurológica crônica que afeta aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa condição é uma das principais causas de incapacidade, e muitos pacientes não buscam tratamento adequado. O neurologista Tiago de Paula alerta que a cronificação da enxaqueca pode ser evitada e revertida com um tratamento apropriado.

A cronificação ocorre quando a dor de cabeça aparece em 15 ou mais dias por mês durante pelo menos três meses. Fatores como o uso excessivo de analgésicos, distúrbios do sono e o consumo frequente de cafeína e álcool podem agravar a condição. Tiago de Paula explica que tomar analgésicos por mais de 10 dias no mês aumenta o risco de cronificação, pois altera a resposta dos receptores de dor no cérebro, gerando um ciclo de dependência.

Reconhecer e tratar os cronificadores cedo é fundamental para evitar anos de sofrimento. A campanha “3 é demais”, da Sociedade Brasileira de Cefaleia, recomenda que pacientes busquem tratamento quando têm três ou mais crises mensais. Cerca de 44% das pessoas com enxaqueca não procuram atendimento, acreditando que já estão tratando o problema com analgésicos.

O tratamento de primeira linha inclui medicamentos orais, como anticonvulsivantes e betabloqueadores, além dos anticorpos monoclonais anti-CGRP, que bloqueiam a ação de uma substância ligada à dor. Em casos mais graves, a combinação de anti-CGRPs com toxina botulínica tem mostrado eficácia. A toxina é aplicada em pontos específicos e ajuda a reduzir a hiperexcitabilidade cerebral.

Tiago de Paula enfatiza a importância de um acompanhamento multidisciplinar, envolvendo neurologistas, psicólogos e nutricionistas, para garantir um tratamento adequado e eficaz.

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