07 de mai 2025
Estudo revela que doenças crônicas aceleram envelhecimento do coração em décadas
Novo estudo revela que doenças crônicas aceleram o envelhecimento do coração, podendo aumentar a "idade funcional" em décadas.
Pesquisadores desenvolveram uma nova forma de medir a "idade funcional do coração" usando exames de ressonância magnética. (Foto: SeventyFour/Getty Images)
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Um estudo da Universidade de East Anglia, publicado na revista Open European Heart Journal, revela que doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade podem acelerar o envelhecimento do coração em até décadas. A pesquisa utilizou ressonância magnética para medir a "idade funcional" do coração de 557 participantes, sendo 191 saudáveis e 366 com condições de saúde.
Os pesquisadores, liderados pelo cardiologista Pankaj Garg, descobriram que, em indivíduos saudáveis, a idade do coração corresponde à idade cronológica. No entanto, pacientes com diabetes, hipertensão e obesidade apresentaram uma idade cardíaca funcional significativamente maior. Por exemplo, uma pessoa de 50 anos com pressão alta pode ter um coração que funciona como se tivesse 55 anos.
A nova metodologia de ressonância magnética permite que médicos detectem problemas cardíacos precocemente, antes do surgimento de sintomas. Garg enfatiza que conhecer a verdadeira idade do coração pode ajudar pacientes a receber orientações para retardar o envelhecimento cardíaco, potencialmente prevenindo ataques cardíacos e derrames.
Implicações da Pesquisa
A pesquisa também destaca que não há um consenso universal sobre como medir a idade do coração. Cheng-Han Chen, diretor médico do Programa de Coração Estrutural do MemorialCare Saddleback Medical Center, ressalta que este estudo é um passo inicial importante para avaliar a utilidade clínica da avaliação da idade cardíaca por imagem.
Os pesquisadores mediram a quantidade de sangue restante no átrio esquerdo do coração após a contração e a fração de sangue ejetada a cada batimento. Os resultados mostraram que a idade funcional do coração é maior em pessoas com fatores de risco cardiovascular.
A descoberta pode servir como um alerta para que indivíduos adotem hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e exercícios regulares, contribuindo para a saúde cardiovascular. A American Heart Association recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para manter a saúde do coração.
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