Saúde

Terapia imunológica elimina câncer em 80% dos pacientes com mutação genética específica

Imunoterapia com dostarlimab mostra eficácia em 80% dos pacientes com câncer, evitando tratamentos agressivos como cirurgia e quimioterapia.

La neoyorquina Maureen Sideris, de 71 anos, é uma das pacientes com a remissão completa de seu câncer. (Foto: MSK)

La neoyorquina Maureen Sideris, de 71 anos, é uma das pacientes com a remissão completa de seu câncer. (Foto: MSK)

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Uma nova abordagem no tratamento do câncer tem mostrado resultados promissores. A imunoterapia, que já havia eliminado tumores em pacientes com câncer de reto, agora apresenta eficácia em casos de câncer de esôfago, estômago e cólon. Um estudo recente revelou que 80% dos pacientes com uma mutação genética específica apresentaram remissão completa após o tratamento com dostarlimab.

O tratamento, que evita métodos mais agressivos como cirurgia e quimioterapia, foi destacado pela oncóloga Ana Fernández Montes como um “mudança de paradigma”. A terapia imunológica, chamada imunoterapia ablativa, utiliza o anticorpo dostarlimab, que atua bloqueando a proteína PD-1, permitindo que o sistema imunológico ataque as células tumorais.

Maureen Sideris, uma paciente de 71 anos, compartilhou sua experiência após receber dostarlimab. Diagnosticada com câncer gastroesofágico, ela relatou que o tumor desapareceu após seis meses de tratamento. “Me sinto como se tivesse ganhado na loteria”, afirmou, aliviada por evitar uma cirurgia arriscada.

Os pesquisadores do Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering conduziram o estudo com cento e três pacientes, sendo que 84 deles apresentaram câncer aparentemente eliminado. O oncólogo Luis Alberto Díaz, que lidera a pesquisa, considera os resultados “incríveis” e destaca que a terapia pode ser mais econômica a longo prazo, evitando tratamentos caros.

O estudo foi publicado na revista New England Journal of Medicine e recebeu financiamento de várias instituições, incluindo a GlaxoSmithKline, responsável pela comercialização do dostarlimab. Os pesquisadores ressaltam que mais tempo é necessário para confirmar os benefícios a longo prazo, especialmente em pacientes com tumores não retal.

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