Saúde

Pesquisadores descobrem jequitibá-rosa de 65 metros, a mais alta da mata atlântica

Pesquisadores descobriram um jequitibá rosa de 65 metros na Mata Atlântica, destacando a importância da tecnologia na conservação ambiental.

Copa do jequitibá-rosa mais alto da mata atlântica encontrado na Reserva Biológica Mata Escura em Minas Gerais. (Foto: Divulgação/ICMBio)

Copa do jequitibá-rosa mais alto da mata atlântica encontrado na Reserva Biológica Mata Escura em Minas Gerais. (Foto: Divulgação/ICMBio)

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Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica Mata Escura, em Minas Gerais. A árvore, que supera a altura do Cristo Redentor, é considerada a mais alta da Mata Atlântica. A descoberta ocorreu em fevereiro, durante uma expedição para monitorar macacos muriqui (Brachyteles hypoxanthus).

A expedição, liderada pelo professor Fabiano Melo, faz parte da Meta Florestal da Vale, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Especialistas ressaltam a importância das reservas biológicas para a preservação do bioma, que atualmente possui apenas 24% da vegetação original, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica.

Thiago de Oliveira, engenheiro florestal da Vale, destacou que a conservação do jequitibá-rosa é essencial para a biodiversidade. A árvore oferece abrigo para diversas espécies, como o gavião-real, que necessita de árvores grandes para nidificação. "Está tudo conectado, integrado", afirmou Oliveira.

Tecnologia na Descoberta

A identificação do jequitibá foi facilitada pelo uso de drones equipados com sensores infravermelhos, que ajudam a localizar animais nas copas das árvores. O calor emitido pelos corpos dos animais se destaca entre as folhas. Fabiano Melo explicou que a tecnologia permite uma visualização detalhada, combinando câmeras coloridas e térmicas.

No dia da descoberta, a temperatura elevada dificultou a busca pelos macacos, mas as copas das árvores grandes se destacaram. Melo percebeu que a copa do jequitibá-rosa estava mais alta que o dossel da floresta. A medição da altura foi realizada com um drone menor, que voou do pé da árvore até a folha mais alta.

Após confirmar a altura, os pesquisadores compararam com registros anteriores. O maior jequitibá previamente documentado tinha 64 metros e estava localizado na Bahia. A tecnologia utilizada na expedição também contribuiu para a identificação de espécies ameaçadas, como o ouriço preto (Chaetomys subspinosus), encontrada na mesma reserva.

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