Saúde

Rio de Janeiro planeja distribuir 3.000 doses mensais de Ozempic genérico a partir de 2026

O prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou programa antiobesidade. A prefeitura planeja distribuir 3.000 doses mensais de Ozempic a partir de 2026. A produção do genérico começará após a quebra da patente do medicamento. O uso do remédio será voltado ao tratamento da obesidade, não estética. A obesidade afeta 25% da população adulta no Brasil, demandando atenção urgente.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Ouvir a notícia

Rio de Janeiro planeja distribuir 3.000 doses mensais de Ozempic genérico a partir de 2026 - Rio de Janeiro planeja distribuir 3.000 doses mensais de Ozempic genérico a partir de 2026

0:000:00

O prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou durante sua cerimônia de posse, na quarta-feira (1º), a criação de um programa municipal para combater a obesidade. O programa incluirá a distribuição de uma versão genérica do medicamento Ozempic, com início previsto para janeiro de 2026. A prefeitura formou um grupo de trabalho para avaliar a viabilidade da proposta, que visa tratar a obesidade, uma condição que afeta um em cada quatro adultos no Brasil.

O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, revelou que a prefeitura planeja distribuir 3.000 doses de Ozempic mensalmente para pacientes com diabetes e obesidade a partir do próximo ano. Em entrevista à CNN, Soranz destacou que essa quantidade pode aumentar conforme a capacidade de execução do programa, ressaltando que o Rio possui uma das maiores coberturas de atenção primária do país, com 91% da população carioca cadastrada.

A aquisição da semaglutida, princípio ativo do Ozempic, será viabilizada pela quebra da patente da farmacêutica Novo Nordisk, prevista para ocorrer em 2026. Embora o medicamento seja indicado para o controle do diabetes tipo 2, sua popularidade cresceu por auxiliar na perda de peso, prolongando a sensação de saciedade. O governo municipal enfatiza que o uso do remédio será voltado para o tratamento da obesidade, e não para fins estéticos.

O programa surge em um contexto de crescente preocupação com a obesidade no Brasil, onde a doença é considerada um problema de saúde pública. A prefeitura do Rio busca, assim, oferecer uma alternativa eficaz para o tratamento, ao mesmo tempo em que alerta sobre os riscos do uso do medicamento sem supervisão médica.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela