Saúde

Dengue: Butantan prevê dificuldades em 2025 devido ao aumento de casos no Brasil

Brasil registra 21 mortes e mais de 46 mil casos de dengue em janeiro de 2024. Dr. Esper Kallás prevê que 2025 será um ano difícil devido ao aumento de casos. Dengue tipo 1, 2 e 3 podem causar formas mais graves da doença, alerta Dr. Kalil. Vacina do Instituto Butantan aguarda aprovação da Anvisa entre março e abril. Medidas preventivas tradicionais são essenciais até a vacinação ser efetiva.

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Em entrevista à CNN nesta terça-feira, 28 de janeiro de 2024, o presidente do Instituto Butantan, Dr. Esper Kallás, alertou que 2025 será um ano desafiador para o Brasil devido ao aumento de casos de dengue. Ele observou que o acúmulo de casos no início deste ano é semelhante ao padrão de 2024, indicando que os números podem ser iguais ou até superiores. Kallás afirmou: "Talvez, a gente tenha números semelhantes, embora um pouco menos, mas pode ser só um atraso na notificação."

A situação atual da dengue no Brasil é preocupante. O Dr. Roberto Kalil, também presente na entrevista, destacou a gravidade do cenário, mencionando a presença dos tipos 1, 2 e 3 da doença, sendo este último um tipo que não aparecia há dez anos. Com 21 mortes confirmadas e mais de 46 mil casos apenas em janeiro, as autoridades de saúde estão em alerta, além de outros 90 mil casos em análise pelo Ministério da Saúde.

Diante desse contexto, Kallás enfatizou a necessidade de preparação e medidas preventivas. Ele ressaltou que o ano será mais difícil e que é crucial implementar as tradicionais medidas de prevenção, como a eliminação de água parada e o uso de repelentes. Os especialistas também recomendam procurar atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas como febre alta e dor atrás dos olhos.

O Instituto Butantan está avançando no desenvolvimento de uma vacina contra a dengue, com expectativa de aprovação pela Anvisa entre março e abril de 2024. Kallás explicou que a vacina visa combater os quatro tipos de dengue conhecidos e que o processo de aprovação foi iniciado em 16 de dezembro. Apesar do progresso, ele alertou que o impacto da vacinação não será imediato, prevendo que em 2026 as oportunidades de enfrentamento com a vacina serão melhores.

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