Saúde

Imunizante contra bronquiolite chega ao Brasil com cobertura de planos de saúde

O Nirsevimabe, novo imunizante contra o VSR, oferece proteção por cinco meses. Bebês em grupos de risco terão cobertura da ANS, mas não estará no SUS. O imunizante é seguro desde os primeiros dias de vida, diferente do Palivizumabe. A vacina chega ao Brasil entre março e maio, custando cerca de R$ 2.660,00. Experiências no Chile mostram queda de 90% nas hospitalizações por VSR após vacinação.

PROMESSA - Imunizante inédito: aprovação nos testes após induzir produção de anticorpos especiais (Foto: //Getty Images)

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O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais responsáveis por síndromes respiratórias em crianças, afetando quase todas até os dois anos. Ele é responsável por mais de 60% das bronquiolites e cerca de 40% das pneumonias pediátricas. Para combater essa infecção, a farmacêutica Sanofi anunciou a chegada do Nirsevimabe, um imunizante passivo que oferece proteção imediata, especialmente nos primeiros meses de vida, quando as crianças são mais vulneráveis. O imunizante, conhecido comercialmente como Beyfortus, fornece anticorpos que duram cerca de cinco meses.

O Nirsevimabe se destaca por sua segurança e eficácia, podendo ser administrado já nos primeiros dias de vida. Embora não substitua as vacinas convencionais, que estimulam uma resposta imunológica duradoura, ele é uma alternativa importante, especialmente em comparação ao Palivizumabe, que requer aplicações mensais. O Nirsevimabe estará disponível nas redes privadas por aproximadamente R$ 2.660, mas será coberto pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) para bebês em grupos de risco, como prematuros ou com comorbidades.

Atualmente, o Nirsevimabe não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas a Sanofi já solicitou sua incorporação ao governo. Especialistas, como o infectologista Daniel Jarovsky, destacam a importância de uma alta cobertura vacinal para resultados efetivos. No Chile, onde a vacinação é ampla, as hospitalizações por VSR caíram 90% na última temporada, evidenciando o impacto positivo da imunização.

Entretanto, é importante considerar que a queda nas infecções pode ser influenciada por outros fatores, como o retorno do vírus após a pandemia. Os ensaios clínicos do Nirsevimabe indicam uma redução de mais de 80% nas hospitalizações. Além disso, a proteção contra o VSR pode diminuir o risco de condições respiratórias crônicas, como a asma, o que gera expectativas positivas para o futuro.

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