Saúde

Nova esperança para recém-nascidos: testes genéticos transformam a medicina reprodutiva

Bojana Mirosavljević utilizou testes genéticos para garantir a saúde de suas filhas. Pesquisadores da UE, como Aspasia Destouni, expandem o uso de PGT na Europa. A infertilidade afeta uma em cada seis casais na Europa, segundo a OMS. A colaboração entre universidades melhora o acesso a tecnologias reprodutivas. Iniciativas como NESTOR visam aprimorar tratamentos de fertilidade e saúde pública.

"Uma pesquisadora da Universidade de Tartu (Estônia), pioneira na aplicação de técnicas avançadas de saúde reprodutiva e fertilidade. (Foto: Universidade de Tartu)"

"Uma pesquisadora da Universidade de Tartu (Estônia), pioneira na aplicação de técnicas avançadas de saúde reprodutiva e fertilidade. (Foto: Universidade de Tartu)"

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A história de Bojana Mirosavljević e suas duas filhas saudáveis, de quatro e dez anos, exemplifica o impacto positivo da medicina reprodutiva moderna. Após perder a filha mais velha, Zoja, devido a uma doença genética, Mirosavljević recorreu a testes genéticos pré-implantacionais (PGT), uma técnica aprimorada por pesquisadores da União Europeia. Com a análise do DNA dos embriões, foi possível confirmar que suas filhas não eram portadoras de mutações no gene TPP1, responsável pela doença CLN2, que pode ser fatal.

A infertilidade é uma preocupação crescente na Europa, afetando uma em cada seis casais, com taxas mais altas nas regiões leste e sul. Embora muitos países europeus, como Espanha, Países Baixos e Reino Unido, ofereçam PGT de forma acessível, países como Irlanda, Grécia e Alemanha apresentam serviços menos abrangentes. Pesquisadores da UE buscam expandir o acesso a essas tecnologias, permitindo que mais pacientes, como Mirosavljević, tenham a chance de ter filhos saudáveis.

A especialista em fertilidade Aspasia Destouni, da Universidade Aristotélica de Tesalônica, participa do projeto europeu NESTOR, que visa criar uma rede de colaboração entre pesquisadores da Grécia e da Estônia. O projeto se baseia em sucessos anteriores, como o WIDENLIFE, que melhorou as PGT na Estônia, permitindo que testes antes limitados e caros fossem realizados localmente. Essa colaboração internacional tem sido fundamental para o avanço da medicina reprodutiva na região.

Além das PGT, as testes pré-natais não invasivos (NIPT) também têm avançado, permitindo a detecção de anomalias genéticas com segurança. Na Estônia, a técnica Niptify é oferecida a mulheres grávidas, especialmente aquelas com mais de 35 anos, e é subsidiada pelo sistema de saúde nacional. No entanto, a situação na Grécia é mais fragmentada, com acesso limitado a inovações, principalmente no setor público. A esperança reside na colaboração entre pesquisadores europeus para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de fertilidade.

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